1 Neste mesmo tempo chegaram alguns a dar-Lhe a notícia
de certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com o dos sacrifícios deles. 2
Jesus respondeu-lhes: «Vós julgais que aqueles galileus eram maiores pecadores
que todos os outros galileus, por terem sofrido tal sorte? 3 Não, Eu
vo-lo digo; mas, se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo. 4
Assim como também aqueles dezoito homens sobre os quais caiu a torre de Siloé e
os matou; julgais que eles também foram mais culpados que todos os outros
habitantes de Jerusalém? 5 Não, Eu vo-lo digo; mas, se não fizerdes
penitência, todos perecereis do mesmo modo». 6 Dizia também esta
parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi buscar fruto
e não o encontrou. 7 Então disse ao vinhateiro: Eis que há três anos
venho buscar fruto a esta figueira e não o encontro; corta-a; para que está ela
inutilmente a ocupar terreno? 8 Ele, porém, respondeu-lhe: Senhor,
deixa-a ainda este ano, enquanto eu a cavo em volta e lhe deito estrume; 9
se com isto der fruto, bem está; senão, cortá-la-ás depois».
Comentário:
É manifesto que, a penitência, é o
caminho para a salvação?
Assim parece, de facto. Há como que um
sentido de justiça na penitência porque se trata de uma reparação pelo mal praticado.
O mal que se praticou ou o bem que,
conscientemente, se deixou de fazer têm um ‘preço’ que a justiça divina
decidirá qual é.
Mas, atenção, antes da penitência terá
de vir o arrependimento sem o qual, aquela, não terá nem sentido nem proveito algum.
(ama,
comentário sobre Lc 13, 1-9, 2013.07.24)
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