«33 Eles disseram-Lhe: «Os discípulos de João e os dos
fariseus jejuam muitas vezes e fazem orações, e os Teus comem e bebem». 34
Jesus respondeu-lhes: «Porventura podeis fazer jejuar os amigos do esposo,
enquanto o esposo está com eles? 35 Mas virão dias em que lhes será
tirado o esposo; então, nesses dias, jejuarão». 36 Também lhes disse
esta comparação: «Ninguém deita um retalho de pano novo em vestido velho;
doutro modo o novo rompe o velho e o retalho do novo não condiz com o velho. 37
Também ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutro modo o vinho novo fará
rebentar os odres, e derramar-se-á o vinho, e perder-se-ão os odres. 38
Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos. 39 Ninguém depois de
ter bebido vinho velho quer do novo, porque diz: O velho é melhor!».
Comentário:
Talvez
que as pessoas mais jovens não entendam a imagem do remendo feito com tecido
novo em vestido velho, mas, os que ouviam Jesus, perceberam muito bem a imagem
gráfica Ele usou.
Com
efeito, até há umas escassas dezenas de anos atrás, antes de confeccionar uma
peça de roupa era necessário 'molhar' o tecido para assegurar que não
'encolheria' numa lavagem futura. A técnica resolveu este problema e, hoje em
dia, já não é necessário aquele cuidado prévio.
Fica,
pois, claro que Jesus deseja que o homem, o cristão, a Igreja evoluam no tempo
e naquelas práticas que são os usos e costumes.
Uma
coisa são os princípios fundamentais da Fé, outra a prática da Fé.
A
oração, por exemplo, é sempre um colóquio com Deus ontem, hoje e sempre tal
como, Ele, é e será o mesmo Jesus que nos ensinou todas estas coisas.
(ama, comentário sobre Lc 5, 33-39, 2012.09.07)
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