17/09/2013

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum
XXIV Semana



São Roberto Belarmino – Doutor da Igreja
Evangelho: Lc 7, 11-17

11 No dia seguinte foi para uma cidade, chamada Naim. Iam com Ele os Seus discípulos e muito povo. 12 Quando chegou perto da porta da cidade, eis que era levado a sepultar um defunto, filho único de uma viúva; e ia com ela muita gente da cidade. 13 Tendo-a visto, o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: «Não chores». 14 Aproximou-Se, tocou no caixão, e os que o levavam pararam. Então disse: «Jovem, Eu te ordeno, levanta-te». 15 E o que tinha estado morto sentou-se, e começou a falar. Depois, Jesus, entregou-o à sua mãe. 16 Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: «Um grande profeta apareceu entre nós, e Deus visitou o Seu povo». 17 Esta opinião a respeito d'Ele espalhou-se por toda a Judeia e por toda a região circunvizinha.

Comentário:

De facto, como diz o Evangelista, a reacção dos circunstantes deveria ter sido algo de extraordinário. Emprega as palavras «Todos ficaram possuídos de temor» para melhor exemplificar esses sentimentos perante um acontecimento tão portentoso: o rapaz que ia a sepultar, ressuscita à ordem de Jesus Cristo e é entregue a sua mãe!
Sem dúvida, o milagre é portentoso e, até inesperado pois não parte de nenhuma petição que Lhe tenha sido feita. Há como que, uma acção súbita, irrefreável, incontida de Cristo que O leva a tal. E, tudo isto, se pode resumir numa palavra: compaixão!

O coração humano de Cristo tem sentimentos humanos e, o Seu coração divino diviniza esses sentimentos quando são nobres e elevados. A compaixão é um sentimento nobre que move as pessoas e, também, como que por simpatia, move Deus a ‘humanizar’ o seu enorme Amor pelo homem.

Daqui que se conclua que o amor divino é, sem dúvida alguma, um amor humano já que, o homem, é o único ser da criação que Deus ama por si mesmo.


(ama, comentário sobre Lc 7, 11-17, 2013.06.09)

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