Evangelho: Jo 3, 13-17
13 Ninguém subiu ao céu, senão Aquele que desceu do
céu, o Filho do Homem, que está no céu. 14 E como Moisés levantou no deserto a
serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do Homem, 15 a fim de
que todo o que crê n'Ele tenha a vida eterna. 16 «Porque Deus amou de tal modo
o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque Deus não enviou Seu Filho ao
mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Comentário:
O
mistério da Cruz permanece como charneira da história humana, como marco e
símbolo da salvação e redenção dos homens.
(…)
O meu Senhor, é estendido sobre o madeiro que transportou sobre os ombros em
chaga.
As
pancadas do martelo soam, cavas e terríveis, no coração de quantos as ouvem,
diariamente, desde há dois mil anos.
Debruçam-se
curiosos, alguns dos que, desde a casa de Pilatos, Te seguiram pela Via
Dolorosa.
Esperam
em vão um queixume, um gesto de revolta, ou talvez, uma súbita reacção do homem
que ainda há poucos dias, sabiam-no, imperava aos ventos e às tempestades ou
alimentava multidões com uns poucos de pães e alguns peixes.
O
Senhor, abre gentilmente os braços ao madeiro que O espera.
Todo
o Seu corpo estremece quando os grossos pregos Lhe trespassam a carne, mas, da
Sua boca, não sai um lamento.
E
o meu Senhor ali fica; todo o Seu Corpo distendido, preso pelos cravos dos
pulsos e dos pés, de braços abertos entre o Céu e a Terra.
Todos
têm de O ver, de todos atrai o olhar.[1]
(…)
A
Cruz, a Santa Cruz, permanecerá até ao final dos tempos como esse sinal
espantoso da imensidão da Misericórdia Infinita de Deus Nosso Senhor.
(ama, comentário sobre Jo 3, 13-17, 2013.07.02)
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