14/09/2013

Cultivar a Fé 14


Fazer frutificar os talentos 6

A parábola continua. O Senhor regressa e pede contas e os que fizeram frutificar os talentos escutam o elogio da sua fidelidade: muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu Senhor 13. Chama a atenção que o amo considere pouco as imensas fortunas que tinha doado e que os seus servos multiplicaram; são nada e menos que nada, comparadas com o muito que Ele tinha previsto dar-lhes: participar da sua própria alegria.

Na passagem paralela do Evangelho segundo São Lucas 14, o prémio consiste em dar aos servos o governo de cidades. Esta variante ajuda-nos a considerar que os servidores participam da potestade do seu Senhor, que corresponder aos dons implica participar no cuidado que o Rei tem para todos os homens.

Os talentos dos servos hão-de ser administrados para os outros: desenvolvem-se na sociedade e para a melhorar. Os servos que aproveitaram os seus dons, com a graça de Deus, estão em melhores condições para se interessarem pelo bem-estar dos seus concidadãos. Preocupam-se com a sua saúde física e moral; promovem propostas que envolvam muitas outras pessoas na evangelização da sociedade, começando pelo âmbito, talvez limitado ou um pouco restrito ao início, em que se desenvolvem.

O importante é mover-se e pôr o nosso ambiente cristã, alegre, primeiro aí onde estamos: se não o fazemos nós, quem o fará? O fundador do Opus Dei resumia tudo isto dizendo que nós, os cristãos, somos para o mundo. Quando servimos, a chamada de Deus atinge toda a sua pujança.

m. díez, j. morales, j. verdiá - 2012/02/27


(Cultivar a Fé © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
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Notas:
12 Cfr. Missal Romano, Oração eucarística III, Réspice, quæsumus...
13 Mt 25, 21.23.
14 Cfr. Lc 19, 17.19.


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