A
parábola continua. O Senhor regressa e pede contas e os que fizeram frutificar
os talentos escutam o elogio da sua fidelidade: muito bem, servo bom e fiel,
foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu
Senhor 13. Chama a atenção que o amo considere pouco as imensas
fortunas que tinha doado e que os seus servos multiplicaram; são nada e menos
que nada, comparadas com o muito que Ele tinha previsto dar-lhes: participar da
sua própria alegria.
Na
passagem paralela do Evangelho segundo São Lucas 14, o prémio
consiste em dar aos servos o governo de cidades. Esta variante ajuda-nos a
considerar que os servidores participam da potestade do seu Senhor, que
corresponder aos dons implica participar no cuidado que o Rei tem para todos os
homens.
Os
talentos dos servos hão-de ser administrados para os outros: desenvolvem-se na
sociedade e para a melhorar. Os servos que aproveitaram os seus dons, com a
graça de Deus, estão em melhores condições para se interessarem pelo bem-estar
dos seus concidadãos. Preocupam-se com a sua saúde física e moral; promovem propostas
que envolvam muitas outras pessoas na evangelização da sociedade, começando
pelo âmbito, talvez limitado ou um pouco restrito ao início, em que se
desenvolvem.
O
importante é mover-se e pôr o nosso ambiente cristã, alegre, primeiro aí onde
estamos: se não o fazemos nós, quem o fará? O fundador do Opus Dei resumia tudo
isto dizendo que nós, os cristãos, somos para o mundo. Quando servimos, a
chamada de Deus atinge toda a sua pujança.
m. díez, j. morales, j. verdiá - 2012/02/27
(Cultivar
a Fé © 2013, Gabinete de Informação do Opus
Dei na Internet)
____________________
Notas:
12
Cfr. Missal Romano, Oração eucarística III, Réspice, quæsumus...
13
Mt 25, 21.23.
14
Cfr. Lc 19, 17.19.
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