07/08/2013

Leitura espiritual para 07 Ago

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Mc 10, 1-26

10 Entrando logo na barca com os discípulos, passou ao território de Dalmanuta. 11 Apareceram os fariseus, e começaram a discutir com Ele, pedindo-Lhe, para O tentarem, um sinal do céu. 12 Porém, Jesus, suspirando profundamente, disse: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não será dado sinal algum». 13 Depois, deixando-os, entrou novamente na barca e passou à outra margem. 14 Ora os discípulos esqueceram-se de levar pães; e não tinham consigo na barca mais do que um. 15 Jesus advertia-os dizendo: «Evitai com cuidado o fermento dos fariseus e o fermento de Herodes». 16 E eles comentavam entre si: «É que não temos pão». 17 Conhecendo isto, Jesus disse-lhes: «Porque estais a discutir que não tendes pão? Ainda não reflectistes nem entendestes? Ainda tendes a vossa inteligência obscurecida? 18 Tendes olhos e não vedes, e tendes ouvidos e não ouvis? Já não vos lembrais? 19 Quando parti os cinco pães para cinco mil homens, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?». Eles responderam: «Doze». 20 «E quando parti sete pães para quatro mil, quantos cestos de pedaços recolhestes?». Responderam: «Sete». 21 E dizia-lhes: «Como é que ainda não entendeis?». 22 Chegaram a Betsaida. Trouxeram-Lhe um cego e suplicavam-Lhe que o tocasse. 23 Tomando o cego pela mão, conduziu-o para fora da aldeia, pôs-lhe saliva sobre os olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?». 24 Ele, levantando os olhos, disse: «Vejo os homens que me parecem árvores que andam». 25 Depois, Jesus impôs-lhe novamente as mãos sobre os olhos e ele começou a ver claramente. Ficou curado e distinguia tudo, nitidamente, de longe. 26 Então Jesus mandou-o para casa, dizendo: «Não entres na aldeia».




JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

Iniciação à Cristologia

PRIMEIRA PARTE

A PESSOA DE JESUS CRISTO

Capítulo III

A REALIDADE DA ENCARNAÇÃO DO FILHO DE DEUS

3. Jesus Cristo é perfeito Deus

a) As heresias do adopcionismo e do arianismo, e o concílio de Niceia

    O arianismo. Houve quem interpretasse alguns textos da Escritura como se existisse uma inferioridade e subordinação do Filho respeitante ao Pai; p. ex. as palavras de Jesus: «O Pai é maior que eu» (Jo 14,28), que se referem claramente à sua humanidade.
    Além disso, nos ambientes filosóficos gregos, sobretudo neo-platónicos, entendia-se que Deus é absolutamente transcendente ao mundo e a sua essência não pode entrar em contacto com ele; por isso necessitaria ser um ser inferior para actuar no mundo. Daqui que alguns afirmassem que o Verbo era esse ser intermédio, inferior a Deus e subordinado a Ele.
   Ariano, presbítero de Alexandria (séculos III-IV), é o representante mais extremo dessas doutrinas subordinacionistas, e sustentava que o Filho não tinha sido engendrado desde a eternidade, mas sim criado do nada por livre vontade do Pai. Não é da mesma substância do Pai, mas sim inferior a Deus. É a primeira criatura do Pai e a mais perfeita, através da qual se fizeram as demais coisas, mas não é Deus (acaso pode chamar-se-lhe «um deus de segunda categoria»).
    O arianismo, que é uma heresia trinitária e também cristológica [i], foi refutado principalmente por Santo Atanásio. Foi condenado várias vezes, e finalmente no domicílio de Niceia no ano 325.

    O concílio de Niceia (ano 325). Este concílio confessou no Credo que compôs: «Creio num só Senhor, Jesus Cristo, Filho único de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, engendrado, não criado, da mesma natureza (homoousios) do Pai, por quem tudo foi feito».
    Nesse texto afirma-se que o Filho de Deus é eterno; insiste-se na sua verdadeira divindade; e define, como ponto cardeal, a consubstancialidade do Filho com o Pai. Este termo (homoousios), ainda que filosófico, expressa o sentido autêntico do Novo Testamento sobre Cristo, sem ambiguidade alguma. Também afirma que é o próprio Verbo quem se encarnou, se fez, homem, sofreu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia.
    Este concílio condenou Ariano explicitamente. [ii]
    O Magistério da Igreja ensinou sempre que «Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É deus, engendrado da mesma substância que o Pai, antes do tempo; e homem, engendrado da substância da sua Mãe no tempo. Perfeito Deus e perfeito homem; que subsiste com alma racional e carne humana. É igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade» [iii]

b) Erros modernos sobre a divindade de Cristo

    Na Introdução resumimos o erro dos que negam que o Jesus da história seja Deus; segundo eles esta doutrina teria sido uma criação da fé cristã pós-pascal, que se reflectiu depois na redacção dos Evangelhos. Este erro passou ao campo católico com o modernismo e foi condenado por S. Pio X [iv].
    Também actualmente, desde diversos pressupostos filosóficos, se difundem erros semelhantes. Segundo estas opiniões – que veremos no capítulo seguinte – Cristo não seria uma pessoa divina e eterna, mas sim um homem que teria tido uma relação muito profunda com Deus. A Congregação para a Doutrina da Fé, condenou estas doutrinas em 1972.

c) Testemunhos da Sagrada Escritura sobre prerrogativas divinas de Jesus

    O Novo Testamento mostra-nos em Jesus uma série de atribuições que só encontram explicação se se admite que Ele era Deus, ou pelo menos que pensava que o era. Entre os numerosos testemunhos da Escritura sobre este ponto, vejamos alguns:

    Jesus atribui-se uma superioridade sobre a Lei e o templo. É superior ao templo, sede da glória de Deus (cf. Mt 12,6); e é senhor do Sábado, estabelecido por Deus para o culto divino (cf. Mt 12,1-8).
    Jesus atribui-se uma superioridade sobre todas as criaturas: sobre os anjos e sobre os homens. É superior aos profetas e reis: é mais que Jonas e que Salomão /cf. Mt 12,41-42); superior aos próprios anjos (cf. Mt 24,36).  
    Tem poder para perdoara os pecados, poder exclusivo de Deus. Assim se manifesta no caso do paralítico de Cafarnaum /cf. Mt 9,6), ou em casa de Simão, o fariseu (cf. Lc 7,48-50).
    Equipara-se com Deus na autoridade. Equipara-se com Deus enquanto legislador: «Ouvistes que foi dito aos antigos… (Deus disse na Lei…) Mas Eu digo-vos…» (Mt 5,22ss). E da mesma forma quanto ao poder para julgar os homens (cf. Jo 5,22).
    Jesus impõe preceitos que só Deus pode exigir. Pede a fé na sua pessoa, igual à fé em Deus (cf. Jo 14,1); exige um amor por cima de tudo, mais que ao pai ou à mãe (cf. Mt 10,37); aceitar Jesus é requisito para a salvação (cf. Mt 10,32); inclusive pede que se entregue a vida por Ele para se salvar (cf. Lc 17,33).

çd) Testemunho da Escritura sobre a sua pré-existência ao mundo

    Ele existe antes de tudo, e é o criador e conservador do mundo. O próprio Jesus diz: «Agora, Pai, glorifica-me perto de ti mesmo com a glória que tive junto a ti antes que o mundo existisse» (Jo 17,5). E São Paulo: «é o primogénito de toda a criação, porque n’Ele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra (…) tudo foi criado por Ele e para Ele; e existia com anterioridade a tudo, e tudo tem n’Ele a sua consistência.
Ele veio ao mundo enviado pelo seu Pai. São numerosíssimos os textos em que aparece esta missão no mundo para nos salvar e dar-nos a vida[v]. Ele veio «do céu» (Jo 3,13). «do alto» (Jo 8,23), «saiu de Deus Pai» (cf. Jo 8,42) e a Ele «volta» depois da sua Paixão e Morte (cf. Jo 13,3).

e) Testemunhos da Escritura sobre a igualdade de Jesus com o Pai

    Jesus, na sua actividade, é igual ao Pai e realiza as obras de Deus. Como o Pai actua sempre, assim Jesus dá a vida e a saúde, inclusive ao Sábado /cf. Jo 5,17).
    Jesus afirma a sua igualdade e a sua compenetração com Deus Pai. «Se me conhecêsseis a mim conheceríeis também o Pai» (Jo 8,19); «O Pai está em mim e eu no Pai» (Jo 10,38; 14,10); «O que me viu a mi viu o Pai» (Jo 14,9).
    Ele é um só e mesmo Deus com o Pai. «O Pai e eu somos uma só coisa» (Jo 10,30). Aqui Jesus declara-se abertamente Deus, como bem o entendem os judeus.

f) Afirmações explícitas e directas da sua condição divina

    No Novo Testamento normalmente o nome de «Deus» dirige-se ao Pai, enquanto para expressar o carácter divino de Cristo se lhe dá o título de «Filho de Deus». Portanto, para afirmar a divindade de Cristo são mais que suficientes os textos citados mais acima. Todavia, existem outras passagens nas quais directamente se o denomina «Deus». Entre outros textos assinalemos[vi]:

    O Prólogo do Evangelho de São João: «No princípio existia o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus» (Jo 1,1). Aqui se afirma explicitamente que o Verbo é Deus, eterno e diferente do Pai. Nos versículos seguintes fala-se da sua participação na obra da criação, da sua vinda ao mundo para nos comunicar a Filiação Divina, da sua verdadeira Encarnação. Ele é o Unigénito de Deus que nos dá a conhecer o Pai.

    Rom 9,5: «Dos patriarcas segundo a carne descende Cristo, o qual é sobre todas as coisas Deus bendito pelos séculos». É uma afirmação da sua verdadeira humanidade e, ao mesmo tempo, uma confissão directa da sua divindade.
    Flp 2,5-8: Cristo «sendo de condição divina, não reteve avidamente o ser igual a Deus, mas diminui-se a si mesmo tomando a condição de servo, fazendo-se semelhantes aos homens e parecendo no seu porte como homem; e humilhou-se a si mesmo, obedecendo até á morte e morte de cruz». São Paulo fala-nos da humildade de Cristo que é Deus, e pré-existe na forma de Deus; o qual, ao contrário de Adão que ambicionava ser como Deus, se abaixou fazendo-se homem, tomando a forma e natureza de homem, e mostrando-se através dela. Este abaixamento (kénosis) do Filho de Deus não significa que deixou de ser Deus, mas que assumiu uma humanidade privada de glória, submetida ao sofrimento e à morte.
Tit 2,13-14: «Esperamos a manifestação gloriosa do grande Deus e nosso Salvador, Jesus Cristo». É uma clara afirmação da divindade de Jesus Cristo, do qual esperamos o regresso glorioso no final dos tempos.

4. O nome de «Filho de Deus» na Sagrada Escritura

a) O título de «Filho de Deus»

    O Antigo Testamento dá o título de «Filho de Deus» aos anjos (cf. Dt 32,8), ao povo eleito (cf. 4,22) e aos seus reis (cf. Sam 7,14). Significa então uma filiação adoptiva, umas relações de uma intimidade particular entre Deus e a sua criatura. Por isso, quando se chama «Filho de Deus» ao Messias (cf. Sal 2,7) os judeus entendiam que o designava como um simples homem singularmente bendito por Deus[vii]
    De modo semelhante, os seguidores do racionalismo dizem que Cristo de pode chamar «filho de Deus» nesse sentido geral, pois n’Ele se desenvolveu de forma singular a consciência da Filiação Divina e se deixou conduzir exemplarmente pelo Espírito divino; quer dizer, viveu a Filiação Divina com especial intensidade, mas não é filho de Deus em sentido próprio e ontológico. Todavia tal não é assim. Vejamo-lo.

b) Jesus é o Filho único de Deus, da mesma natureza do Pai

    É suficiente o dito sobre a pré-existência de Jesus, sobre a sua igualdade com o Pai, etc., para ver que Jesus quando se declara Filho de Deus significava que era verdadeiro Deus nascido do Pai. Assim o entendiam os que o escutavam: «Por isto os judeus procuravam com mais afinco matá-lo, pois (…) dizia que Deus era eu Pai, fazendo-se igual a Deus» (Jo 5,17-25)m e por isso o condenaram por blasfemo (cf. Mt 26,63-65). Vejamos agora alguns exemplos de Novo Testamento nos quais a expressão «Filho de Deus» manifesta de modo claro9 o carácter novo e transcendente da sua Filiação Divina.

    Jesus distingue sempre a sua filiação ao Pai da filiação dos demais homens com respeito a Deus. Quando fala com os discípulos não diz jamais «nosso Pai» mas sim «vosso Pai» ou «meu Pai», excepto para lhes ordenar «vós, pois, orai assim: pai-nosso» (Mt 6,9); e sublinhou esta distinção: «Meu Pai e vosso Pai» (Jo 20,17).
E na parábola dos vinhateiros homicidas, referindo-se claríssimamente a si próprio e à morte que o esperava, compara-se com o filho único do dono da vinha, que se distingue dos servos enviados anteriormente pelo dono (cf. Mt 21,33-46)[viii].

    Jesus é o Filho único de Deus, o Unigénito do Pai. Ele é o «próprio filho» do Pai (Rom 8,3.32), o Filho único de Deus, o Unigénito do Pai (cf. Jo 3,16,18).

    Jesus é o Filho que tem uma identidade de natureza com o Pai: «Ninguém conhece o Filho senão o Pai, nem ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar» (Mt 11,25-30). Esta identidade de conhecimento infinito entre o Pai e o Filho implica uma identidade de natureza: Jesus é o Filho que tem a mesma natureza de Deus Pai; Ele não é filho adoptivo de Deus, mas o Filho de Deus por natureza.

Vicente Ferrer Barriendos

(trad do original castelhano por ama)

Bibliografia:
Alguns documentos do Magistério da Igreja

JOÃO PAULO II, Enc. Redemptor hominis, 1979.
JOÃO PAULO II, Catequesis sobre el Credo, em Creo en Jesucristo, Pa­labra, Madrid 1996.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Mysterium Filii Dei, 1972.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis nun­tius, 1984.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis cons­cientia, 1986.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, 2000.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, p. I, secção 2, cap. 2, nn. 422-682.
CONFERENCIA EPISCOPAL ESPANHOLA, COMISSÃO EPIS­COPAL PARA A DOUTRINA DA FÉ, Cristo presente na Igreja. Nota doutrinal sobre algumas questões cristológicas e im­plicações eclesiológicas, 1992.

Relação de abreviaturas:

Sagrada Escritura

Am                  Amos
Ap                    Apocalipse
Col                   Epístola aos Colossenses
1 Cor               Primeira Epístola aos Coríntios
2 Cor               Segunda Epístola aos Coríntios
1 Cro               Livro I das Crónicas e Paralipómenos
2 Cro               Livro II das Crónicas e Paralipómenos
Dan                  Daniel
Dt                    Deuteronómio
Ef                     Epístola aos Efésios
Ex                    Êxodo
Ez                    Ezequiel
Flp                   Epístola aos Filipenses
Gal                   Epístola aos Gálatas
Gen                 Génesis
Act                   Actos dos Apóstolos
Heb                 Epístola aos Hebreus
Is                     Isaías
Jb                    Job
Jer                   Jeremias
Jo                    Evangelho de São João
1 Jo                 Primeira Epístola de São João
2 Jo                  Segunda Epístola de São João
3 Jo                 Terceira Epístola de São João
Lc                    Evangelho de São Lucas
Lv                    Levítico
Mal                   Malaquias
Mc                   Evangelho de São Marcos
Miq                  Miqueias
Mt                    Evangelho de São Mateus
Os                    Oseias
1 Pd                 Primeira Epístola de São Pedro
2 Pd                 Segunda Epístola de São Pedro
Qo                   Livro de Qohélet (Eclesiastes)
1 Re                 Livro I dos Reis
2 Re                 Livro II dos Reis
Rom                Epístola aos Romanos
Sab                  Livro da Sabedoria
Sal                   Salmos
1 Sam              Livro I de Samuel
2 Sam              Livro II de Samuel
Tg                    Epístola de São Tiago
Sir                    Livro de Bem Sirá (Eclesiástico)
1 Tes               Primeira Epístola aos Tesalonicenses
2 Tes               Segunda Epístola aos Tesalonicenses
1 Tim               Primeira Epístola a Timóteo
1 Tim               Senda Epístola a Timóteo
Tit                    Epístola a Tito
Zc                    Zacarias

Outras siglas empregues

a.                     Artigo
Cap.                 Capítulo
CCE                  Catecismo da Igreja Católica (Cathecismus Catholicae Ecclesiae)
cf.                    Confira-se
Conc.               Concílio
Congr.             Congregação
Const.              Constituição
Decl.                Declaração
DS                   Enchiridion Symbolorum de Dezinguer-Schönmetzer
DV                   Constituição Dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II
Enc.                 Encíclica
GS                   Constituição dogmática Gaudium et spes do Concílio Vaticano II
LG                    Constituição dogmática Lumen gentium do Concílio Vaticano II
p. / pp.            Página / páginas
p. ex.               Por exemplo
p.                     Pergunta
s. / ss.             Seguinte / Seguintes
S. Th.               Summa Theologiae de São Tomás de Aquino
t.                     Tomo





Notas:
[i] Os arianos sustentavam, além disso, que o Logos (o Verbo), ao não ser Deus mas sim inferior a Ele, tinha uma natureza passível e podia unir-se ao corpo de Cristo desempenhando a função de alma, podendo sofrer, entristecer-se e experimentar as fraquezas próprias da humanidade. Quer dizer, para eles, o Verbo não assumiu uma natureza humana íntegra, mas só a carne.
[ii] Cf. CONC. DE NICEIA, DS, 126; 130.
[iii] Símbolo Quicumque, DS, 76.
[iv] Cf. DS, 3427 ss.
[v] Cf. Gal 4,4; Rom 8,3ss.; 1 Tim 3,16; Jo 3,16ss.; etc.
[vi][vi][vi] Cf. Col 1,13-20; Heb 1.1-5; 1 Jo 1,1-2; 5,20; etc.
[vii] Cf. CCE, 441.
[viii] Esta mesma distinção entre Jesus, o Filho, e os outros servos de Deus aparece em Heb 1,1-3.

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