Tempo comum XVIII Semana |
21 Partindo dali, Jesus retirou-Se para a região de Tiro e de Sidónia. 22
E eis que uma mulher cananeia, que viera daqueles arredores, gritou: «Senhor,
Filho de David, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada
pelo demónio». 23 Ele, porém, não lhe respondeu palavra.
Aproximando-se Seus discípulos, pediram-Lhe: «Despede-a, porque vem gritando
atrás de nós». 24 Ele respondeu: «Eu não fui enviado senão às
ovelhas perdidas da casa de Israel». 25 Ela, porém, veio e
prostrou-se diante d'Ele, dizendo: «Senhor, valei-me». 26 Ele
respondeu: «Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães». 27
Ela replicou: «Assim é, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas
que caem da mesa dos seus donos». 28 Então Jesus disse-lhe: «Ó
mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como queres». E, desde aquela hora, a
sua filha ficou curada.
Comentário:
O que faz a pessoa com o coração aflito e
com a esperança debilitada?
Entrega-se ao desespero, à lamentação?
Aceita a sua condição com inevitável,
definitiva?
Não?
Vai e prostra-se perante o Senhor do mundo
que tudo pode e diz-lhe com a simplicidade de quem confia absolutamente que,
Ele, o atenderá: «Senhor, valei-me».
O Seu Coração
cheio de misericórdia não deixará partir esse homem sem lhe dar o que lhe pede,
talvez não porque o mereça, mas porque a sua fé e confiança merecem recompensa.
(ama,
comentário sobre Mt 15, 21-28, 2013.06.13)
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