A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
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14 Ora o rei Herodes
ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado célebre. Uns diziam: «João
Baptista ressuscitou de entre os mortos; é por isso que o poder de fazer
milagres se manifesta n'Ele.» 15 Outros, porém, diziam: «É Elias». E
outros afirmavam: «É um profeta, como um dos antigos profetas». 16
Herodes, porém, ouvindo isto, dizia: «É João, a quem eu degolei, que
ressuscitou». 17 Porque Herodes tinha mandado prender João, e teve-o
a ferros numa prisão por causa de Herodíades, mulher de Filipe, seu irmão, com
a qual tinha casado. 18 Porque João dizia a Herodes: «Não te é
lícito ter a mulher de teu irmão». 19 Herodíades odiava-o e queria
fazê-lo morrer; porém, não podia, 20 porque Herodes, sabendo que
João era varão justo e santo, olhava-o com respeito, protegia-o e quando o
ouvia ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. 21 Chegou,
porém, um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, deu um
banquete aos grandes da corte, aos tribunos e aos principais da Galileia. 22
Tendo entrado na sala a filha da mesma Herodíades, dançou e agradou a Herodes e
aos seus convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to
darei». 23 E jurou-lhe: «Tudo o que me pedires te darei, ainda que
seja metade do meu reino». 24 Ela, tendo saído, perguntou à mãe:
«Que hei-de pedir?». Ela respondeu-lhe: «A cabeça de João Baptista». 25
Tornando logo a entrar apressadamente junto do rei, fez este pedido: «Quero que
me dês imediatamente num prato a cabeça de João Baptista». 26 O rei
entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis
desgostá-la. 27 Imediatamente mandou um guarda com ordem de trazer a
cabeça de João. Ele foi degolá-lo no cárcere, 28 levou a sua cabeça
num prato, deu-a à jovem, e esta deu-a à mãe. 29 Tendo sabido isto
os seus discípulos, foram, tomaram o corpo e o depuseram num sepulcro. 30
Tendo os Apóstolos voltado a Jesus, contaram-Lhe tudo o que tinham feito e
ensinado, 31 e Ele disse-lhes: «Vinde à parte, a um lugar solitário,
e descansai um pouco». Porque eram muitos os que iam e vinham e nem sequer
tinham tempo para comer. 32 Entrando, pois, numa barca, retiraram-se
à parte, a um lugar solitário. 33 Porém, viram-nos partir, e muitos
perceberam para onde iam e acorreram lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram
primeiro que eles.
JESUS
CRISTO NOSSO SALVADOR 03
Iniciação
à Cristologia
Capítulo I
INTRODUÇÃO: A CRISTOLOGIA, CIÊNCIA TEOLÓGICA ACERCA
DE JESUS CRISTO.
3. A chamada «questão histórica» sobre Jesus Cristo
e a pretendida distinção entre o Jesus da história e o Cristo da fé. (cont.)
A crítica histórico-literária. Na
primeira metade do século XX, Rudolph Bultmann sustentará que já que a história
não nos leva à fé em Cristo, há que ir directamente à fé nele, ao que os
primeiros discípulos acreditavam. Ora bem, segundo este autor, a fé dos
começos, baseada nalguns elementos históricos, foi crescendo e desenvolvendo-se
segundo um processo de mitificação da figura de Jesus, e foi expressando-se de
acordo com a cultura do seu tempo. Essas crenças reflectir-se-ão posteriormente
nos Evangelhos que, por isso, não poderiam constituir uma base sólida para
fazer uma reconstrução histórica de Jesus, pois – diz – existe um salto e uma
descontinuidade entre o Jesus histórico e o que os primeiros cristãos pensavam
d’Ele.
Só poderemos chegar a conhecer como eras o
núcleo histórico original dessa tradição sobre Jesus estudando as sucessivas
formas de expressão que essas crenças iam tendo até chegar à recenção dos
Evangelhos: portanto, haverá que estudar a
história das formas literárias dos Evangelhos, a história dos diferentes
documentos que deram lugar aos Evangelhos, situando-as no seu marco vital que
as explicam. E depois haverá que desandar, desmistificar, o caminho que essa fé
teria supostamente percorrido. Os resultados dessa «história das formas» têm
sido desoladores: tão pouco aí podemos conhecer com certeza crítica, quase nada
da vida de Jesus.
Desde a metade do século XX, diversos
autores corrigiram o método da «história das formas» empregando novos recursos
da linguística, ainda que mantenham os seus pressupostos fundamentais. Os
critérios linguísticos empregados foram vários, e os resultados têm sido em
parte positivos, enquanto conseguem provar que determinados factos ou palavras
que os Evangelhos nos transmitem são com certeza atribuíveis ao Jesus da
história. Mas os resultados são escassos e divergentes, pois seleccionam e
aceitam só determinados ditos e factos de Jesus, ao mesmo tempo que deixam outros
no esquecimento.
As conclusões de todas estas tentativas
críticas foram diversas reconstruções da figura de Jesus, do qual apresentaram
diferentes «imagens» segundo os diferentes pontos de vista prévios: uns
imaginam um Jesus judeu de grande religiosidade
(no seu pensamento e cultura); outros, um Jesus
taumaturgo (curandeiro, mago ou exorcista); outros, um Jesus mestre (rabi ou sábio; humanista ou mestre de moral); outros
apresentam um Jesus revolucionário
(promotor de uma revolução social não violenta, ou vítima romântica da
conflitualidade política); outros, um Jesus
profeta escatológico; etc.
b) Crítica dos pressupostos racionalistas da
distinção entre o Jesus da história e o Cristo da fé.
O preconceito racionalista restringe, por
princípio, o carácter real e histórico só aos acontecimentos que têm uma
explicação racional, e de entrada excluem como impossíveis que Jesus Cristo
seja Deus ou a realidade dos milagres. Esta atitude não só é antidogmática como
se torna também incompatível com a sincera procura da verdade que deve
caracterizar todo o científico.
Com o mesmo a priori racionalista tampouco se admite a inspiração divina da
Escritura, nem a veracidade dos Evangelhos. Qualquer forma Estes preconceitos
de não só negam a fé da Igreja sobre esses pontos, como ainda esbarram contra a
índole evidentemente histórica e testemunhal que mostra os escritos do Novo
Testamento.[i]
Os critérios de selecção que utilizam para
aceitar a historicidade das palavras ou acontecimentos evangélicos são em
grande parte subjectivos, como o demonstra a multiplicidade de «imagens de
Cristo que se propõem».
Segundo esta postura, a fé e a história
seriam dois caminhos diferentes e separados; o pregado pelos apóstolos e
transmitido nos Evangelhos não teria correspondência com a realidade de Jesus;
a nossa fé não teria um apoio firme real e histórico, mas seria
fundamentalmente subjectiva: o que Cristo é para mim, não tanto o que realmente
é. Por isso a distinção entre o «Jesus histórico» e o «Cristo da fé» é uma
distinção de graves consequências, e com toda a razão o Magistério da Igreja a
reprovou.
Concretamente, já a Igreja primitiva
defendeu abertamente a unidade existente entre o que hoje chamamos o Jesus da
história e o Cristo da fé: o mesmo nome de «Jesus Cristo», com que o
denominaram desde os começos, confessa que «Jesus», o histórico, é o «Cristo»,
o da fé. E mais, principal atitude da primeira tradição cristã foi a de
conservar fielmente a recordação das palavras e obras de Jesus.
4. O método teológico
a) O ponto de partida e fontes da cristologia
A teologia é a ciência acerca de Deus,
enquanto o conhecemos pela fé mediante a luz da revelação. É um conhecimento
que se baseia na fé e que, ao mesmo tempo, é uma ciência, um esforço racional
para entender mais profundamente os mistérios revelados. É «a fé que procura
entender, como dizia Santo Anselmo: é o conhecimento que surge da fé que
procura uma maior compreensão dos mistérios revelados.
Por isso, o ponto de partida da cristologia é a fé e não pode ser o que nos
proporciona uma investigação histórica sobre Jesus. Só a fé pode franquear o
mistério da imagem humana de Cristo e dar-nos a realidade do Salvador.
As fontes
da cristologia são as mesmas que têm a fé e todo o tratado
teológico: a palavra escrita de Deus e a sagrada Tradição. E estas fontes estão
garantidas pelo magistério da Igreja: sabemos que «o ofício de interpretar
autenticamente a palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente
ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus
Cristo.[ii]
No fundo, a Igreja viva é o lugar da fé em
Cristo. Por isso a teologia há-de tomar o seu conteúdo da revelação,
interpretada à luz dos ensinamentos dos Padres e Doutores da Igreja, da
Liturgia, da fé e piedade popular; numa palavra, da Tradição viva da Igreja
sustentada pelo Espírito Santo que nos «guia para a verdade completa» (Jo
16,13). Verdade que encontramos expressa e sintetizada especialmente nos
símbolos da fé e no magistério da Igreja.
b) O recto uso dos métodos histórico-críticos ou
literários.
As ciências humanas – a história, a
arqueologia, a filosofia, etc. – são proveitosas para aproximar-nos da
realidade histórica de Jesus e da composição dos Evangelhos; para conhecer
melhor as condições históricas da cultura do seu ambiente, os «géneros literários»
que se empregavam ao escrever, as formas de falar naquela época, etc.
Estas ciências aplicadas à pessoa e obra de
Jesus são legítimas e têm o seu valor, sempre que se apliquem de modo
científico e com rectidão, e não estejam viciadas por determinadas ideias
filosóficas. Para que estas investigações sejam rectas, ainda que diferentes da
fé, não se devem separar nunca dela; como a humanidade de Jesus Cristo é
diferente da sua divindade mas inseparável dela. Com efeito, esse Jesus que a
história investiga não é um simples homem, mas sim o filho de Deus.
5. Estrutura deste manual
Este manual sobre o mistério de Cristo
estrutura-se em duas partes: o estudo da pessoa de Jesus Cristo e da sua obra
salvífica; já que «não possível separar em Cristo o seu ser de Deus-Homem e a
sua função de Redentor. O Verbo fez-se carne e veio à terra ut omnes homines salvi fiant (cf. 1 Tim
2,4), para salvar a todos os homens».[iii]
Na primeira parte estudaremos a pessoa do
redentor. Para tal, começaremos vendo a vinda do Filho de Deus ao mundo dentro
da economia divina da salvação. Consideraremos depois a realidade da
Encarnação: o Verbo, sendo Deus, faz-se verdadeiramente homem. Em seguida
tentaremos explicar, no possível, o mistério da unidade de Cristo. E, por último,
estudaremos diferentes aspectos da autêntica humanidade que assumiu.
Na segunda parte trataremos da obra do
redentor. Para tal, começaremos por declarar o que é a redenção. Consideraremos
depois porquê a obra de Cristo pode alcançar-nos a nós: porque Ele é o novo
Adão, a Cabeça da linhagem humana e Mediador entre Deus e os homens.
Seguidamente estudaremos os mistérios – os actos – da vida de Cristo com os
quais nos salva: primeiro, os mistérios da sua vida terrena, particularmente a
sua Paixão e Morte, e depois os mistérios da sua vida gloriosa. E terminaremos
vendo os frutos da obra d redentora de Cristo nos homens.
PRIMEIRA PARTE
A PESSOA DE JESUS CRISTO
Capítulo II
A VINDA DO FILHO DE DEUS NA ECONOMIA DIVINA DA
SALVAÇÃO
1. Para que veio o Filho de Deus ao mundo?
Para que quis Deus a Encarnação do seu
Filho? A que o destinou? Que finalidade tem? Para responder a estas perguntas
não temos outro caminho que acudir ao que o próprio Deus nos manifestou sobre
os desígnios da sua vontade soberana. Portanto, vejamos o que nos diz a
revelação.
a)
O Filho
de Deus veio a mundo para salvar os homens
O fim da
Encarnação é a salvação dos homens. Assim o manifesta com clareza a Sagrada Escritura:
o Filho de Deus veio «para que o mundo se salve por Ele» (Jo 3,17), «para ser
salvador do mundo» (1 Jo 3,17).
Isto é o que a Igreja confessa no Credo
Niceno-Constatinopolitano: o Filho de Deus «por nós homens e pela nossa
salvação baixou do céu, e por obra do Espírito Santo encarnou de Maria a Virgem
e se fez homem».
Assim pois, este é o amoroso desígnio
divino: Deus, que «quer que todos os homens se salvem» (1 Tim 2,5), decidiu que
o seu Filho encarnasse para que, feito homem, fosse a causa da nossa salvação
(cf. Heb 5,9).
Para entender um pouco mais este desígnio
divino, convém recordar que depois do pecado original a natureza humana estava
privada da vida divina e muito mal tratada na sua condição; era preciso
curá-la, repará-la, e comunicar-lhe a vida de Deus que tinha perdido. O homem
precisava de ser salvo.
A salvação do homem, a libertação do mal,
segundo o desígnio divino, compreende dois aspectos unidos: a libertação do
pecado e a comunicação da vida divina. Estes dois aspectos são igualmente
assinalados pela revelação e pela Tradição da Igreja como fins da vinda do
Filho de Deus ao mundo. Vejamo-lo:
O
Filho de Deus encarnou para nos livrar do pecado. Assim o afirma a Sagrada
Escritura: «Deus amou-nos e enviou-nos o seu Filho como propiciação dos nossos
pecados» (1 Jo 4,10); ou ainda, «Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os
pecadores» (1 Tim 1,15); ou ainda, «O Filho do Homem veio procurar e salvar o
que estava perdido» (Lc 19 ,10).
De qualquer forma a Tradição e o Magistério
da Igreja ensinam que o Verbo se fez homem para «libertar o homem do pecado
mediante os mistérios da sua carne»» [iv]
O filho
de Deus encarnou-se para nos conseguir a vida eterna. Assim o
expressa a revelação: Deus enviou o seu Filho ao mundo para que este «não
pereça, mas que tenha a vida eterna» (Jo 3,16). Ou, com outras formas
equivalentes: «para fazer-nos partícipes da natureza divina» (2 Pd 1,4), ou
«para que recebêssemos a adopção de filhos» (Gal 4,5).
E a Tradição afirma: «Tal é a razão pela
qual o Verbo se fez homem; e o Filho de Deus, Filho do homem: para que o homem
ao entrar em comunhão com o Verbo e ao receber assim a Filiação Divina, se
convertesse em filho de Deus» [v].
O Verbo encarnou para nos conseguir a vida eterna, plenamente no céu e agora já
pela graça.
Vicente Ferrer Barriendos
(trad do original castelhano por ama)
Bibliografia:
Alguns
documentos do Magistério da Igreja
JOÃO PAULO II, Enc. Redemptor hominis, 1979.
JOÃO PAULO II, Catequesis
sobre el Credo, em Creo en Jesucristo, Palabra,
Madrid 1996.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Mysterium Filii Dei, 1972.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis nuntius, 1984.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis conscientia, 1986.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, 2000.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, p. I, secção 2, cap.
2, nn. 422-682.
CONFERENCIA EPISCOPAL ESPANHOLA, COMISSÃO EPISCOPAL
PARA A DOUTRINA DA FÉ, Cristo presente na
Igreja. Nota doutrinal sobre algumas questões cristológicas e implicações
eclesiológicas, 1992.
Relação de abreviaturas:
Sagrada
Escritura
Am Amos
Ap Apocalipse
Col Epístola
aos Colossenses
1 Cor Primeira
Epístola aos Coríntios
2 Cor Segunda
Epístola aos Coríntios
1 Cro Livro
I das Crónicas e Paralipómenos
2 Cro Livro
II das Crónicas e Paralipómenos
Dan Daniel
Dt Deuteronómio
Ef Epístola
aos Efésios
Ex Êxodo
Ez Ezequiel
Flp Epístola
aos Filipenses
Gal Epístola
aos Gálatas
Gen Génesis
Act Actos
dos Apóstolos
Heb Epístola
aos Hebreus
Is Isaías
Jb Job
Jer Jeremias
Jo Evangelho
de São João
1 Jo Primeira
Epístola de São João
2 Jo Segunda
Epístola de São João
3 Jo Terceira
Epístola de São João
Lc Evangelho
de São Lucas
Lv Levítico
Mal Malaquias
Mc Evangelho
de São Marcos
Miq Miqueias
Mt Evangelho
de São Mateus
Os Oseias
1 Pd Primeira
Epístola de São Pedro
2 Pd Segunda
Epístola de São Pedro
Qo Livro
de Qohélet (Eclesiastes)
1 Re Livro
I dos Reis
2 Re Livro
II dos Reis
Rom Epístola
aos Romanos
Sab Livro
da Sabedoria
Sal Salmos
1 Sam Livro
I de Samuel
2 Sam Livro
II de Samuel
Tg Epístola
de São Tiago
Sir Livro
de Bem Sirá (Eclesiástico)
1 Tes Primeira
Epístola aos Tesalonicenses
2 Tes Segunda
Epístola aos Tesalonicenses
1 Tim Primeira
Epístola a Timóteo
1 Tim Senda
Epístola a Timóteo
Tit Epístola
a Tito
Zc Zacarias
Outras
siglas empregues
a. Artigo
Cap. Capítulo
CCE Catecismo
da Igreja Católica (Cathecismus Catholicae Ecclesiae)
cf. Confira-se
Conc. Concílio
Congr. Congregação
Const. Constituição
Decl. Declaração
DS Enchiridion
Symbolorum de Dezinguer-Schönmetzer
DV Constituição
Dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II
Enc. Encíclica
GS Constituição
dogmática Gaudium et spes do Concílio Vaticano II
LG Constituição dogmática Lumen gentium
do Concílio Vaticano II
p. / pp. Página
/ páginas
p. ex. Por
exemplo
p. Pergunta
s. / ss. Seguinte
/ Seguintes
S. Th. Summa
Theologiae de São Tomás de Aquino
t. Tomo
[i] Cf. 2 Pd 1, 16; 1
Jo 1,1-3. Ainda que os hagiógrafos tenham um papel importante na redacção
desses livros (escolhendo algumas das coisas que já se transmitiam por palavra
ou por escrito, resumindo outras, ordenando-as segundo diferentes critérios, ou
explicando o seu sentido), se preocuparam sobretudo em transmitir fielmente o
que eles próprios (Mateus e João) tinham visto e ouvido, ou o que ensinaram
outras testemunhas oculares (cf. Lc 1,1-4). De modo que os Evangelhos nos
«comunicam fielmente o que Jesus, Filho de Deus, vivendo entre os homens, fez e
ensinou realmente para a salvação deles, até ao dia em que foi levantado ao céu
(…) Comunicam-nos a verdade sincera acerca de Jesus». DV, 19.
[ii] DV, 10.
[iii] S. JOSEMARÍA
ESCRIVÁ, Cristo que Passa, 106.
[iv] LG, 55; entre
muitos outros testemunhos.
[v] S. IRENEU, Adversus haereses, 3,19,1. Cf. CCE, 460.
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