Tempo comum XVII Semana |
1 Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus,
2 e disse aos seus cortesãos: «Este é João Baptista, que ressuscitou dos
mortos, e por isso se operam por meio dele tantos milagres». 3 Porque
Herodes tinha mandado prender João, e tinha-o algemado e metido no cárcere, por
causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe. 4 Porque João
dizia-lhe: «Não te é lícito tê-la por mulher». 5 E, querendo
matá-lo, teve medo do povo, porque este o considerava como um profeta. 6
Mas, no dia natalício de Herodes, a filha de Herodíades bailou no meio dos
convivas e agradou a Herodes. 7 Por isso ele prometeu-lhe com
juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse. 8 E ela, instigada por sua
mãe, disse: «Dá-me aqui num prato a cabeça de João Baptista». 9 O
rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos comensais, ordenou que lhe
fosse entregue. 10 E mandou degolar João no cárcere. 11 A
sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela levou-a à mãe. 12
Chegando os seus discípulos levaram o corpo e sepultaram-no; depois foram dar a
notícia a Jesus.
Comentário:
A
defesa da justiça, o desassombro, a intransigente defesa do bem e da moral que,
fazendo parte da lei natural também se contêm na lei de Deus têm sido, ao longo
dos tempos regadas com o sangue de numerosíssimos mártires.
Não
são acontecimentos de um passado longínquo mas de agora, de todos os dias.
Lembramos,
por exemplo S. Tomás Moro ou St Maria Goretti ou, ainda, os que todos os dias
são martirizados por defenderem a sua fé.
O
sangue destes 'milites Christi' há-de clamar por justiça e Deus administrá-la-á
com rigor inapelavelmente.
Pobres
desgraçados que, como Herodes ou Henrique VIII, por terem algum efémero poder
lhes julgam ser-lhes permitido pisar a lei de Deus: não cometerás adultério,
não matarás!
(ama, comentário sobre Mt 14, 1-12,
2012.08.04)
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