Tempo comum XVII Semana |
54 E, indo para a Sua terra, ensinava nas sinagogas, de modo que se
admiravam e diziam: «Donde Lhe vem esta sabedoria e estes milagres? 55
Porventura não é este o filho do carpinteiro? Não se chama Sua mãe Maria, e
Seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? 56 Suas irmãs não vivem
todas entre nós? Donde, pois, Lhe vêm todas estas coisas?». 57 E
estavam perplexos a Seu respeito. Mas Jesus disse-lhes: «Não há profeta sem prestígio
a não ser na sua terra e na sua casa». 58 E não fez ali muitos
milagres, por causa da incredulidade deles.
Comentário:
Quando
cedemos à tentação de fazer juízos de valor sobre os outros, o que, por vezes
acontece com frequência porque é um péssimo hábito que temos, actuamos como uns
‘cepos’, isto é, como alguém sem alma, não somos humanos e, muito menos
criaturas inseridas numa sociedade.
O
que nos distingue desse a quem julgamos? Já pensámos nisso?
Temos
de ver os outros como pessoas iguais a nós e, como nós, filhos de Deus com os
mesmos direitos, deveres e oportunidades de salvação.
Qual
é a dificuldade em reconhecer em alguém qualidades ou méritos que a nós nos
faltam?
Talvez
que, em lugar de um espírito crítico que não temos porque ter, apenas nos mova a
inveja, uma espécie de ‘orgulho ferido’ por alguém fazer o que náo não fazemos
ou ser o que não somos.
No
apostolado ninguém faz melhor que outro mas, uma coisa é certa, o apostolado
que não fizermos ficará por fazer e, disso, teremos de dar contas ‘apertadas’.
(ama, comentário Mt 13,
54-58, 2013.05.01)
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