Tempo comum XIV Semana |
32 Logo que estes se retiraram, apresentaram-Lhe um
mudo possesso do demónio. 33 Expulso o demónio, falou o mudo, e
admiraram-se as multidões, dizendo: «Nunca se viu coisa assim em Israel». 34
Os fariseus, porém, diziam: «É pelo príncipe dos demónios que Ele expulsa os
demónios». 35 Jesus ia percorrendo todas as cidades e aldeias, ensinando
nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino, e curando toda a doença e toda a
enfermidade. 36 Vendo aquelas multidões, compadeceu-Se delas, porque
estavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. 37 Então
disse a Seus discípulos: «A messe é verdadeiramente grande, mas os operários
são poucos. 38 Rogai pois ao Senhor da messe, que mande operários
para a Sua messe».
Comentário:
Estas multidões «fatigadas e abatidas, como
ovelhas sem pastor» continuam, hoje em dia, a deambular pelos caminhos da terra, em
busca de algo concreto e seguro.
Fartas de promessas e falsos desafios, de sonhos e quiméricas possibilidades,
pretendem, com inteira justiça, guias seguros que as levem onde, de facto,
convém que vão.
Muitas destas pessoas, é verdade, perdem-se pelo caminho, nas voltas e
reviravoltas, no andar para trás e para a frente acabando por ficar
desiludidas, confusas, perdidas.
Outras, que felizmente são a maioria, querem, desejam ardentemente
encontrar alguém em quem confiar as suas dúvidas e anseios, a quem entregar as
suas legítimas aspirações.
Só que, não poucas vezes, não sabem onde procurar esse ‘alguém’,
seguindo falsos ideais ou propagadores de ‘verdades’ que não passam de embustes
e fantasias.
Daí que nós, cada um de nós, obedecendo ao mandato divino, tenha
estrita obrigação de ir ao encontro dessa gente e, sem imposições ou
exigências, mostrar o caminho certo – e único – para a salvação: Jesus Cristo!
(ama, comentário sobre Mt 9, 36-38,
2012.07.10)
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