O
canto humilde e gozoso de Maria, no Magnificat, recorda-nos a infinita
generosidade de Nosso Senhor com os que se fazem como crianças, com os que se
abaixam e sabem sinceramente que não são nada. (Forja, 608)
Não
esqueçais que santo não é o que não cai, mas o que se levanta sempre, com
humildade e com santa persistência. Se no livro dos Provérbios se comenta que o
justo cai sete vezes ao dia, tu e eu – pobres criaturas – não nos devemos
estranhar nem desalentar perante as misérias pessoais, perante os nossos
tropeços, porque continuaremos em frente, se procurarmos a fortaleza n'Aquele
que nos prometeu: Vinde a mim todos os que andais cansados e oprimidos, que eu
vos aliviarei. Obrigado, Senhor, quia tu es, Deus, fortitudo mea, porque foste
sempre Tu, e só Tu, meu Deus, a minha fortaleza, o meu refúgio, o meu apoio.
Se
verdadeiramente desejas progredir na vida interior, sê humilde. Recorre
constantemente, confiadamente, à ajuda do Senhor e de sua Mãe bendita, que é
também a tua Mãe. Com serenidade, tranquilo, por muito que te doa a ferida
ainda não sarada da tua última queda, abraça de novo a cruz e diz: Senhor, com
o teu auxílio lutarei para não parar, responderei fielmente aos teus convites,
sem temer as encostas íngremes, nem a aparente monotonia do trabalho habitual,
nem os cardos e pedras do caminho. Sei que a tua misericórdia me assiste e que,
no fim, acharei a felicidade eterna, a alegria e o amor pelos séculos sem fim. (Amigos
de Deus, 131)
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