14/01/2013

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 25


25. No meio das conjunturas sociais e morais semelhantes ou piores do que as que atravessamos agora, a Igreja começou com o afã de mudar a atmosfera do decadente Império Romano e os cristãos havemos de trabalhar sempre assim, procu­rando decididamente levar o ambiente de Cristo à humanidade.

Nesta tarefa desempenham um papel insubstituível os pais e as mães: o seu empenho em imprimir um tom profundamente cristão nos seus lares e na educação dos seus filhos, fará dessas famílias focos de conduta cristã, remansos de águas límpidas que influenciarão muitos casais, facilitando por outro lado que brotem vocações de entrega a Deus no sacerdócio e nas variadíssimas realidades eclesiais, tanto no âmbito secular como na vida religiosa; e novos «lares luminosos e alegres», como comentava S. Josemaria.

Corresponde aos pais e às mães por direito próprio, insisto, uma ampla gama de apostolado pessoal com diferentes manifestações. E nada mais lógico do que associarem-se livremente a muitas outras pessoas com problemáticas semelhantes, para enfrentar esta situação de evidente transcendência: a ocupação do tempo livre, o entretenimento e a diversão, as viagens, a promoção de sítios adequados para que as filhas e os filhos possam ir amadurecendo humana e espiritualmente, etc. Corresponde por direito aos casais com filhos em idade escolar, como parte muito importante da sua responsabilidade educativa, a escolha e até mesmo a promoção de escolas e clubes juvenis; além de ser evidente a importância de intervirem activamente no funcionamento dos centros escolares que os filhos ou as filhas frequentam, utilizando todos os instrumentos que a lei lhes oferece para os orientar adequadamente.

Nos últimos tempos, depois de muitos anos de propaganda a favor da coeducação, vai-se abrindo caminho à ideia da educação separada para meninos e meninas, nos níveis primário e secundário, o que é benéfico para a formação das novas gerações. Convém não se desentender desta tarefa, e incentivar os esforços de investigação e de divulgação, nos aspectos jurídico, pedagógico e de opinião pública, para mostrar a legitimidade e as vantagens deste modo de proceder, que pressupõe um grande respeito para com as crianças, para com as raparigas e rapazes adolescentes e uma comprovada eficácia educativa e também de formação humana.

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Nota: Publicação devidamente autorizada

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