08/12/2012

CULTIVAR A FÉ 18


O rosto de Jesus …1

"Que procure o Teu rosto, que aprenda a encontrá-lo e a mostrá-lo, que saiba descobrir-Te nas coisas correntes da minha vida, que me aperceba realmente de que és Tu", diz o autor deste artigo.

Homens da Galileia, porque estais aí parados olhando para o céu?
Os olhos dos Apóstolos tinham ficado fixados no local por onde Jesus tinha partido... Um anjo teve que os advertir de que a vida continuava.

O mensageiro de Deus não pretendia diminuir o interesse daqueles homens pelo seu Mestre, mas talvez fazê-los pensar que a partir desse momento teriam que aprender a vê-l’O de outra maneira, a encontrarem-se com Ele, com o Seu olhar, nos outros e nas coisas correntes da vida.

São Paulo entendeu aqueles desejos dos Apóstolos, porque também ele desejava estar com Cristo e vê-l’O cara a cara. Mas, a ter que escolher, preferia continuar o tempo que Deus quisesse, contemplando-O como num espelho e difusamente, se isso pudesse ajudar outros a viver nessa Luz.

Aos destinatários da sua missão apostólica, aconselhava com a força do seu exemplo e da sua palavra que, enquanto estivessem neste mundo, mantivessem o olhar fixo no Céu, onde está Cristo: se ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.

Quæ sursum sunt quærite!. Procurai as coisas do alto! Queremos fazer nosso esse grito, mas necessitamos de aprender. Em tantas ocasiões surpreendemo-nos com o olhar raso, excessivamente centrado em coisas passageiras. 

Falta-nos uma maior acuidade para descobrir o papel que Cristo desempenha em cada acontecimento da existência. Amamos este mundo, que é o nosso, o lugar onde nos encontramos com Deus e desejaríamos adquirir uma maior facilidade para nos apercebermos do olhar de Jesus Cristo enquanto nos ocupamos das nossas tarefas habituais. Queríamos também que outros pudessem ver Cristo em nós; entusiasma-nos a maravilhosa possibilidade de tornar presente o rosto de Jesus aos nossos amigos.

Vultum tuum, Domine, requiram! Procurarei, Senhor, o Teu rosto! Senhor – dizemos-Lhe – que procure o Teu rosto, que aprenda a encontrá-lo e a mostrá-lo, que saiba descobri-lo nas coisas correntes da minha vida, que me aperceba realmente de que és Tu. 

j. diéguez, 2011.12.20

Nota: Revisão da tradução portuguesa por AMA.

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