5.
Minhas filhas e filhos, o mesmo sucede agora, porque os meios, como nos repetia
S. Josemaria, são os mesmos: o Evangelho, vivido!, e o crucifixo.
Apregoemos
constantemente que redescobrir a alegria e a certeza da fé é obrigação da
Igreja universal, de toda a Igreja: portanto, não é apenas tarefa dos pastores,
mas diz respeito a todos os fiéis. Logicamente, os pastores têm de ir à frente
com o seu exemplo e as suas exortações, como escreve o Papa no motu proprio com
que convocou este tempo especial na Igreja; mas também convida todos a assumir
essa exigência de transmitir aos outros o tesouro da pregação de Jesus Cristo.
A
Congregação para a Doutrina da Fé, numa nota do passado 6 de janeiro, aconselha
os bispos a dedicar uma carta pastoral a este tema, tendo em conta as
circunstâncias específicas da porção de fiéis que lhes estão confiados [4].
É o que eu me propus fazer com estas linhas, que não têm outra finalidade senão
transmitir-vos mais um estímulo para que cada um, por sua conta e também em
comunhão com os outros, admire de novo a beleza dessa fé que recebeu de Deus, a
ponha em prática na sua vida diária e a difunda sem respeitos humanos.
Esse
documento afirma também que «os Santos e os Beatos são as autênticas
testemunhas da fé» [5]; por este motivo, recomenda aos Pastores que
se esforcem por dar a conhecer a vida e a doutrina de tantos santos. Nada mais
consequente, portanto, que nestas páginas me inspire frequentemente nos
ensinamentos escritos e orais de S. Josemaria, amadíssimo fundador do Opus Dei,
um santo que, pelos frutos que tem produzido, nos mostra a adesão total com que
confiou em Deus.
Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et
Operis Dei
Nota: Publicação devidamente
autorizada
____________________
Notas:
[4]
Cfr. Congregação para a Doutrina da Fé, Nota Pastoral, 6-I-2012, III, 3.
[5]
Congregação para a Doutrina da Fé, Nota Pastoral, 6-I-2012, II, 5.
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