3.
Apesar dos esforços do Magistério na última metade do século passado e do
testemunho fiel de grande número de pessoas, entre as quais não faltaram
santos, a desorientação estendeu-se por todo o mundo. O Papa escreve: «Não
podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cfr. Mt 5,
13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir
como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber
na sua fonte, donde jorra água viva (cfr. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto
de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do
Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cfr. Jo
6, 51). De facto, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este
ensinamento de Jesus: “Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo
alimento que perdura e dá a vida eterna” (Jo 6, 27). E a questão, então posta
por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: “Que
havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?” (Jo 6, 28). Conhecemos a
resposta de Jesus: “A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou” (Jo 6,
29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar
definitivamente à salvação» [3].
Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et
Operis Dei
Nota: Publicação devidamente
autorizada
____________________
Notas:
[3]
Bento XVI, Carta Apost. Porta fídei, 11-X-2011, n. 3.
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