17/11/2012

Evangelho do dia e comentário

T. Comum – XXXII Semana



Evangelho: Lc 18, 1-8

1 Disse-lhes também uma parábola, para mostrar que importa orar sempre e não cessar de o fazer: 2 «Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. 3 Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faz-me justiça contra o meu adversário. 4 Ele, durante muito tempo, não a quis atender. Mas, depois disse consigo: Ainda que eu não tema a Deus nem respeite os homens, 5 todavia, visto que esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, para que não venha continuamente importunar-me». 6 Então o Senhor acrescentou: «Ouvi o que diz este juiz iníquo. 7 E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, e tardará em socorrê-los? 8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, julgais vós que encontrará fé sobre a terra?».

Comentário:

A Justiça dos homens é, na verdade, imperfeita embora tente, a maior parte das vezes protecção os direitos e obrigar aos deveres.
Esbarra porém com duas fraquezas intrínsecas: é feita por homens e administrada por homens.
Os primeiros, na elaboração das leis, podem ceder a "pressões" de opinião própria ou alheia corrompendo, assim, o que deveria ser exclusivamente, a preocupação do bem e interesses comuns.
Os segundos porque, tal como este juiz do Evangelho, aplicam as leis com critérios ou opiniões pessoais não se preocupando, como deveriam, exclusivamente com o apuramento da verdade dos factos sobre os quais têm de basear a sentença.
A Justiça de Deus é absolutamente diferente, porque, como o próprio Cristo afirmou: o Seu julgamento é justo.

(ama comentário sobre Lc 18, 1-8, 2011.11.12)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.