30/11/2012

Evangelho do dia e comentário



   



T. Comum – XXXIV Semana





Santo André - Apóstolo
Evangelho: Mt 4, 18-22
18 Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 19 «Segui-Me, disse-lhes, e Eu vos farei pescadores de homens». 20 E eles, imediatamente, deixando as redes O seguiram. 21 Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca juntamente com seu pai Zebedeu, consertando as suas redes. E chamou-os. 22 Eles, deixando imediatamente a barca e o pai, seguiram-n'O.

Comentário:

«Pescadores de homens!» que promessa tão extraordinária!
Muito provavelmente os convidados não terão entendido o que Cristo lhes prometia e, muito menos, a magnitude da tarefa. Não obstante, «largaram tudo e seguiram-no»! Porquê?
O que continha o convite de Cristo que nós não nos apercebemos?
Seria a Sua voz, doce e persuasiva, determinada e inspirando confiança, ou a Sua figura afável, simpática, atraente?
Os futuros Apóstolos eram homens simples mas não eram tontos, não tomavam decisões - sobretudo as importantes - ânimo leve, sem pensar.

Não!

Aquele homem que os desafia a segui-lo foi apresentado a dois deles por alguém digno de todo o crédito: João Baptista!
Pode, realmente, ter havido entusiasmo, curiosidade mas, seguramente, a razão porque O seguem está no fundo dos seus corações simples e generosos: a forte "suspeita" que, Ele, é o Messias.

(AMA, comentário sobre Mt 4, 18-22, 2011.11.30)

Leitura espiritual para 30 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 69



Questão 118: Da geração da alma humana.


Em seguida deve-se tratar da geração do homem. E primeiro, quanto à alma. Segundo, quanto ao corpo.

Sobre a primeira questão três artigos se discutem:
Art. 1 — Se a alma sensitiva é transmitida com o sémen ou por criação de Deus.
Art. 2 — Se a alma intelectiva é causada pelo sémen.
Art. 3 — Se as almas humanas foram criadas simultaneamente, no princípio do mundo.



CULTIVAR A FÉ 10


Uma pedagogia da fé na família - a propósito de alguns ensinamentos de S. Josemaria …/5

Educação para a santidade.

Uns pais que aspiram à santidade e desejam a santidade para os seus filhos compreendem bem aquelas outras palavras de S. Josemaria: “Há uma especial Comunhão dos Santos entre os membros de uma mesma família. Se sois muito santos, os vossos filhos terão mais facilidade em sê-lo” [i]. Uma particular comunhão espiritual que nasce uma vez mais do sacramento do matrimónio, porque Cristo assumiu, santificou e tornou vocacionais as relações familiares naturais.

Mas entendamo-nos, a santidade não se pode ensinar como um conteúdo teórico. Os pais podem e devem transmitir as verdades da fé cristã e encaminhar os seus filhos até aos meios de santificação de que dispõe a Igreja. No entanto, é bom recordar que “os pais educam fundamentalmente com a conduta. O que os filhos e as filhas procuram no seu pai ou na sua mãe, não são apenas conhecimentos mais amplos do que os seus ou conselhos mais ou menos acertados, mas algo de maior importância: um testemunho do valor e do sentido da vida, encarnados numa existência concreta e confirmados nas diversas circunstâncias e situações que se sucedem ao longo dos anos”
[ii].

O que os pais podem fazer é uma séria educação à oração dos seus filhos: “que Deus não seja considerado um estranho a quem se vai ver uma vez por semana à igreja, ao Domingo. Que Deus seja visto e tratado como é na realidade, também no lar, porque, como disse o Senhor, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles (Mt. 18, 20)
[iii]].

Não é preciso explicar aqui que uma intensa vida de oração é caminho necessário para a santidade. Ensinou-o Jesus em cada página do Evangelho. S. Josemaria Escrivá fez desta verdade o pano de fundo da sua pregação. Dizia constantemente, referindo-se à formação dos jovens: “Se não fazeis dos rapazes homens de oração, perdestes o tempo”
[iv]. E orientou a formação que se realiza através dos apostolados do Opus Dei de maneira que encaminhasse as pessoas para a oração mental, bem como para um intenso plano de vida espiritual. Simultaneamente temia como uma gangrena da alma o formalismo, a exterioridade, a “observância”, a prática exterior da piedade sem uma correspondência interior de abertura pessoal a Cristo. O que, numa palavra, chamava “beatice”. Aplicava à família os mesmos critérios, com as devidas proporções, ditadas pela idade dos filhos e pelo facto de que os pais não são directores espirituais. Mas não com menor exigência, porque, bem vistas as coisas, quase todos os cristãos aprenderam as orações na própria família e, no entanto, quantos têm sido almas de oração?

michele dolz, publicado em Romana, n. 32 (2001), 2011.09.12

Nota: Revisão gráfica por ama.



[i] Notas de uma tertúlia em Valência (Espanha), 19-XI-1972: AGP, P11, p. 101.
[ii] S. Josemaria Escrivá, Cristo que passa, n. 28.
[iii] S. Josemaria Escrivá, Temas Actuais do Cristianismo, n. 103.
[iv] S. Josemaria Escrivá, Instrução, 9-I-1935, n. 133.

Música - 1980

agrad ALS

Como ajudar a Igreja?


29/11/2012

Leitura espiritual para 29 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


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A caridade é o sal do apostolado


Ama e pratica a caridade, sem limites e sem discriminações, porque é a virtude que caracteriza os discípulos do Mestre. Contudo essa caridade não pode levar-te – deixaria de ser virtude – a amortecer a fé, a tirar as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como alguns pretendem, em algo amorfo, que não tem a força e o poder de Deus. (Forja, 456)

Pecaria por ingenuidade quem imaginasse que as exigências da caridade cristã se cumprem facilmente. É bem diferente o que nos diz a experiência, quer no âmbito das ocupações habituais dos homens, quer, por desgraça, no âmbito da Igreja. Se o amor não nos obrigasse a calar, cada um de nós teria muito que contar de divisões, de ataques, de injustiças, de murmurações e de insídias. Temos de o admitir com simplicidade, para tratar de aplicar, pela parte que nos corresponde, o remédio oportuno, que se há-de traduzir num esforço pessoal por não ferir, por não maltratar, por corrigir sem deixar ninguém esmagado.

(…) Sinto-me inclinado agora a pedir ao Senhor – se quiserdes unir-vos a esta minha oração – que não permita que na sua Igreja a falta de amor semeie joio nas almas. A caridade é o sal do apostolado dos cristãos; se perde o sabor, como poderemos apresentar-nos ao mundo e explicar, de cabeça erguida, que aqui está Cristo? (Amigos de Deus, 234) 

A raça dos filhos de Deus


Filhos de Deus. Portadores da única chama capaz de iluminar os caminhos terrenos das almas, do único fulgor, no qual nunca poderão dar-se escuridões, penumbras nem sombras. Nosso Senhor serve-se de nós como archotes, para que essa luz ilumine... De nós depende que muitos não permaneçam em trevas, mas que andem por sendas que levem até à vida eterna. (Forja, 1)

Jesus Christus, Deus Homo, Jesus Cristo, Deus-Homem! Eis uma magnalia Dei, uma das maravilhas de Deus em que temos de meditar e que temos de agradecer a este Senhor que veio trazer a paz na terra aos homens de boa vontade, a todos os homens que querem unir a sua vontade à Vontade boa de Deus. Não só aos ricos, nem só aos pobres! A todos os homens, a todos os irmãos! Pois irmãos somos todos em Jesus; filhos de Deus, irmãos de Cristo. Sua Mãe é nossa Mãe.

Na terra há apenas uma raça: a raça dos filhos de Deus. Todos devemos falar a mesma língua: a que o nosso Pai que está nos Céus nos ensina; a língua dos diálogos de Jesus com seu Pai; a língua que se fala com o coração e com a cabeça; a que estais a usar agora na vossa oração. É a língua das almas contemplativas, dos homens espirituais por se terem dado conta da sua filiação divina; uma língua que se manifesta em mil moções da vontade, em luzes vivas do entendimento, em afectos do coração, em decisões de rectidão de vida, de bem-fazer, de alegria, de paz. (Cristo que passa, 13)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 285


«Preparai os caminhos do Senhor.»
Ou seja, deixa-te inundar pelo Amor!

Evangelho do dia e comentário



   



T. Comum – XXXIV Semana






Evangelho: Lc 21, 20-28

20 «Mas quando virdes que Jerusalém é sitiada por exércitos, então sabei que está próxima a sua desolação. 21 Os que então estiverem na Judeia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, retirem-se; os que estiverem nos campos, não entrem nela; 22 porque estes são dias de vingança, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. 23 Ai das mulheres grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!, porque haverá grande angústia sobre a terra e ira contra este povo. 24 Cairão ao fio da espada, serão levados cativos a todas as nações e Jerusalém será calcada pelos gentios, até se completarem os tempos dos gentios. 25 «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra haverá consternação dos povos pela confusão do bramido do mar e das ondas, 26 morrendo os homens de susto, na expectativa do que virá sobre toda a terra, porque as próprias forças celestes serão abaladas. 27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande poder e majestade. 28 Quando começarem, pois, a suceder estas coisas, erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque está próxima a vossa libertação».

Comentário:

Ao longo dos tempos, muitos ‘iluminados’ têm visto estas palavras de Cristo como um vaticínio, uma profecia.
E não são! Antes, são uma descrição, sumária e representativa, dos últimos dias de cada homem.
Retirando as palavras do contexto é relativamente fácil construir teorias sobre o chamado ‘fim do mundo’.

O último momento de vida de cada ser humano é que é ‘esse fim do mundo’, quando tudo acaba nesta terra e tudo começa na eternidade.
E não é uma catástrofe a menos que, não estando devidamente preparado, o homem se perca irremediavelmente.

(ama, comentário sobre Lc 21, 20-28, 2012.10.29)