Textos de S. Josemaria Escrivá
http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979 © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet
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Volto
a levantar o meu coração em acção de graças ao meu Deus, ao meu Senhor, porque
nada o impedia de nos criar impecáveis, com um impulso irresistível para o bem;
mas julgou que seriam melhores os seus servidores se o servissem livremente.
Que grande é o amor, a misericórdia do nosso Pai! Perante esta realidade das
suas loucuras divinas pelos filhos, gostaria de ter mil bocas, mil corações
mais, que me permitissem viver num contínuo louvor a Deus Pai, a Deus Filho, a
Deus Espírito Santo. Reparem que o Todo-Poderoso, Aquele que governa o Universo
com a sua Providência, não deseja servos forçados, prefere filhos livres. (…)
Responder
negativamente a Deus, rejeitar esse princípio de felicidade nova e definitiva,
ficou nas mãos da criatura. Mas, se agir assim, deixa de ser filho e torna-se
escravo. (...)
Permitam-me que insista
sobre este ponto; é muito claro e podemos comprová-lo com frequência à nossa
volta ou no nosso próprio eu: nenhum homem escapa a algum tipo de servidão. Uns
prostram-se diante do dinheiro; outros adoram o poder; outros a tranquilidade
relativa do cepticismo; outros descobrem na sensualidade o seu bezerro de ouro.
E acontece o mesmo com as coisas nobres. Empenhamo-nos num trabalho, numa
actividade de maiores ou menores proporções, na realização de um trabalho
científico, artístico, literário, espiritual. Se há empenho, se existe
verdadeira paixão, quem a isso se entrega vive como escravo, dedica-se com
prazer ao serviço da finalidade da sua tarefa. (Amigos de Deus, 33–34)
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