2012 T. Comum – XX Semana
Evangelho:
Mt 23, 1-12
1 Então,
Jesus falou às multidões e aos Seus discípulos, 2 dizendo: «Sobre a
cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus. 3 Observai,
pois, e fazei tudo o que eles vos disserem, mas não imiteis as suas acções,
porque dizem e não fazem. 4 Atam cargas pesadas e impossíveis de
levar, e as põem sobre os ombros dos outros homens, mas nem com um dedo as
querem mover. 5 Fazem todas as suas obras para serem vistos pelos
homens. Trazem mais largas as filactérias, e mais compridas as franjas dos seus
mantos. 6 Gostam de ter os primeiros lugares nos banquetes, e as
primeiras cadeiras nas sinagogas, 7 das saudações na praça, e de
serem chamados rabi pelos homens. 8 Mas vós não vos façais chamar
rabis, porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. 9 A
ninguém chameis pai sobre a terra, porque um só é o vosso Pai, O que está nos
céus. 10 Nem façais que vos chamem mestres, porque um só é o vosso
Mestre, Cristo. 11 Quem entre vós for o maior, seja vosso servo. 12
Aquele que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.
Comentário:
Este trecho do Evangelho de S. Mateus convida
a uma reflexão profunda, a um exame de consciência pessoal rigoroso e 'valente':
Algumas das minhas atitudes quando na Igreja
são, de facto, absolutamente espontâneas, sinceras ou move-me algum desejo de
ser visto, talvez apreciado, pelos outros?
A minha oração é, de facto, uma conversa
simples de filho para Pai, ou forma-se de complicados esquemas e rodeios como
que a querer 'convencer' Deus?
Peço como o que sou, um pobre necessitado, ou,
pelo contrário, como se algo me fosse devido?
Sou sincero - deveras - nas minhas atitudes
para com o Senhor ou hajo diferentemente consoante estou sozinho ou no meio de
outros?
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