22/08/2012

Evangelho diário e comentário









T. Comum – XX Semana


Nossa Senhora Rainha
Evangelho: Lc 1, 26-38

26 Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de David; o nome da virgem era Maria. 28 Entrando o anjo onde ela estava, disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça; o Senhor é contigo». 29 Ela, ao ouvir estas palavras, perturbou-se e discorria pensativa que saudação seria esta. 30 O anjo disse-lhe: «Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus; 31 eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus. 32 Será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu pai David; 33 reinará sobre a casa de Jacob eternamente e o Seu reino não terá fim». 34 Maria disse ao anjo: «Como se fará isso, pois eu não conheço homem?». 35 O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso mesmo o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. 36 Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se dizia estéril; 37 porque a Deus nada é impossível». 38 Então Maria disse: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». E o anjo afastou-se dela.

Comentário:

Hoje, em que a Igreja celebra Nossa Senhora Rainha, nada mais apropriado que meditar neste trecho do Evangelho de S. Lucas:

As palavras contidas no anúncio do Anjo são extraordinárias: um Rei poderoso, herdeiro de David, um reino para sempre.
Mas, a Virgem, identificando-as com as Escrituras, não se admira, só necessita de um esclarecimento: saber com segurança, se quem lhe traz esta extraordinária mensagem vem, realmente, de Deus.
Há uma forma de obter essa confirmação, interrogar o mensageiro, e, com toda a simplicidade, Maria faz a pergunta crucial:

«Como será isso se eu não conheço homem?».

Se o enviado vem de Deus não pode ignorar que ela Lhe tinha entregue a sua vida o que seria incompatível com a maternidade que lhe é anunciada.

A resposta que obtém é conclusiva. Não necessita saber mais nada porque, como humilíssimamente declara, mantém impecável a sua escolha:

Fazer a Vontade de Deus.

E, o Anjo, talvez "espantado" com a simplicidade serena e confiante da jovem retira-se com a missão cumprida.
Missão de uma relevância que jamais houve ou haverá na história da humanidade, do universo inteiro e que, no entanto, não demorou que um brevíssimo tempo a cumprir.

No Céu há uma alegria imensa:

A Virgem de Nazaré aceitou a Vontade de Deus e a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade tomará, no seu ventre puríssimo, a forma humana.

(ama, comentário sobre Lc 1, 26-38, 2012.12.18)

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