Mena:
Escrevo-te
na noite em que velei o teu corpo morto.
De
repente, pus-me a pensar:
Não
voltarás a esta casa que te viu nascer
E
não sei o que contar
Ou
escrever.
(Tu gostavas do que eu escrevia
E dizias sempre:
'O menino dê-me uma cópia!')
E
agora?
Como
te escrevo para o Céu?
Vou
pedir a Nossa Senhora
Que
seja a portadora
Deste
escrito.
Não
é grande coisa,
Bem
sei...
Mas
fica dito
O
que te queria dizer:
Havemos
de nos encontrar
Aí
onde agora estás...
Mena:
Guarda-me aí um lugar.
2012.07.18 Carvide
E um para mim também!
ResponderEliminarUm abraço António