Nota de AMA:
Estas “confidências” têm, obviamente, um autor, que não se revela; foram feitas em tempo indeterminado, por isso não se lhes atribui a data. O estilo discursivo revela, obviamente, que se tratam de meditações escritas ao correr da pena. A sua publicação deve-se a ter considerado que, nelas se encontram muitas situações e ocorrências que fazem parte do quotidiano que, qualquer um, pode viver.
Senhora nossa Mãe:
Aqui, aos teus pés, neste lugar santo de
Fátima onde desde muito pequenos nos habituamos a acorrer com a confiança e a
esperança que os nossos queridos Pais nos incutiram, vimos consagrar-te a nossa
família inteira.
No íntimo dos nossos corações instala-se
alguma apreensão e incerteza em relação a esta nossa família.
Sabes bem que nos referimos às diferenças
de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais
desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé;
ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos
respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para
arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção,
inspirados no exemplo dos nossos queridos Pais, nos comportemos como autênticos
filhos teus e com sinceridade, espírito de compreensão e a humildade
necessárias para, com respeito de uns pelos outros, ser-mos, de facto, uma
família unida e santa.
Que nenhum de nós se perca para a salvação
eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te
repetimos: “Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais,
ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
Fátima,
2012.07.06
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