«Vós sois a luz do mundo» [1]
e perguntando-me mais uma vez sobre esta ‘luz’ que o Senhor quer que sejamos,
ocorreu-me:
1ª Etapa:
No Baptismo o
Senhor entrega-nos uma lanterna. Traz um pilha, pequenina, mas que funciona
perfeitamente. A sua luz é um pequeno estilete que mal rasga a escuridão.
2ª Etapa:
Depois, pelos
lábios da nossa Mãe, acrescentamos mais uma pequena pilha que contém as
primeiras orações, quem é Jesus, a Santíssima Virgem o que significa a Santa
Missa.
3ª Etapa:
Logo, na
catequese, mais uma pilha: os ensinamentos sobre a Doutrina, o Catecismo.
4ª Etapa:
Mais uma pilha:
a Primeira Comunhão! Uma luz fortíssima que aumenta consideravelmente a
potência luminosa da primitiva lanterna.
5ª Etapa:
Com o Sacramento
do Crisma acrescentamos – o Espírito Santo acrescenta – uma pilha de
extraordinário alcance e capacidade.
6ª e última Etapa:
Pela vida fora,
vamos adquirindo, com o estudo da Doutrina, a frequência dos Sacramentos e,
sobretudo, com a oração confiante, porfiada, íntima, outras pilhas de grande
importância e potência.
Já estamos,
assim, equipados para iluminar à nossa volta, dar luz a outros, rasgar trevas.
A pequenina
lanterna recebida no Baptismo, transformou-se num farol de longo alcance que
permite ver mais longe, mais alto, mais profundo, bastando para tal, carregar
no interruptor.
E, pergunto, se
não levar-mos a cabo esta última etapa – que só termina no dia da nossa morte –
o que acontece?
As pilhas
recebidas nas etapas anteriores vão perdendo força, potência luminosa e cada
dia que passa iluminam menos, acabam sem força, até que, por mais que accionemos
o interruptor não iluminamos coisa nenhuma.
ama, 2012.06.13
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