Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
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Evangelho: Mt 9, 1-17
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Evangelho: Mt 9, 1-17
1 Subindo
para uma pequena barca, tornou a passar o lago, e voltou para a Sua cidade. 2
Eis que Lhe apresentaram um paralítico que jazia no leito. Vendo Jesus a fé que
eles tinham, disse ao paralítico: «Filho, tem confiança, são-te perdoados os
teus pecados». 3 Então, alguns dos escribas disseram para consigo:
«Este blasfema». 4 Tendo Jesus visto os seus pensamentos, disse:
«Porque pensais mal nos vossos corações? 5 Que coisa é mais fácil de
dizer: “São-te perdoados os teus pecados”, ou dizer: “Levanta-te e caminha”? 6
Pois, para que saibais que o Filho do Homem tem poder sobre a terra de perdoar
pecados», disse então ao paralítico: «Levanta-te, toma o teu leito e vai para a
tua casa». 7 E ele levantou-se, e foi para sua casa. 8
Vendo isto, as multidões ficaram possuídas de temor, e glorificaram a Deus por
ter dado tal poder aos homens. 9 Partindo Jesus dali, viu um homem
chamado Mateus, que estava sentado na banca das cobranças, e disse-lhe:
«Segue-Me». E ele, levantando-se, O seguiu. 10 Aconteceu que,
estando Jesus sentado à mesa em casa deste homem, vieram muitos publicanos e
pecadores, e se sentaram à mesa com Jesus e com os Seus discípulos. 11
Vendo isto, os fariseus diziam aos Seus discípulos: Por que motivo come o vosso
Mestre com os publicanos e pecadores? 12 Jesus, ouvindo isto, disse:
«Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos. 13 Ide,
e aprendei o que significa: “Quero misericórdia e não sacrifício”. Porque Eu
não vim chamar os justos, mas os pecadores». 14 Então foram
ter com Ele os discípulos de João e disseram-Lhe: «Qual é a razão por que nós e
os fariseus jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?». 15 Jesus
respondeu-lhes: «Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo,
enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o
esposo e então eles jejuarão. 16 Ninguém deita um remendo de
pano novo em vestido velho, porque este remendolevaria consigo uma parte do
vestido e ficava pior o rasgão. 17 Nem se deita vinho novo em odres
velhos; doutro modo rebentam os odres, derrama-se o vinho e perdem-se os odres.
Mas deita-se o vinho novo em odres novos; e assim ambas as coisas se
conservam».
Ioannes Paulus PP. II
Veritatis splendor
a todos os Bispos
da Igreja Católica
sobre algumas questões fundamentais
do Ensinamento Moral da Igreja
/…5
I. A liberdade e a lei
«Não comas da árvore da ciência do bem
e do mal» (Gn 2, 17)
35.
Lemos no livro do Génesis: «O Senhor deu esta ordem ao homem: "Podes comer
do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do
bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás"» (Gn
2, 16-17).
Com
esta imagem, a Revelação ensina que não pertence ao homem o poder de decidir o
bem e o mal, mas somente a Deus. O homem é certamente livre, uma vez que pode
compreender e acolher os mandamentos de Deus. E goza de uma liberdade bastante
ampla, já que pode comer «de todas as árvores do jardim». Mas esta liberdade
não é ilimitada: deve deter-se diante da «árvore da ciência do bem e do mal»,
chamada que é a aceitar a lei moral que Deus dá ao homem. Na verdade, a
liberdade do homem encontra a sua verdadeira e plena realização, precisamente
nesta aceitação. Deus, que «só é bom», conhece perfeitamente o que é bom para o
homem, e, devido ao seu mesmo amor, propõe-no nos mandamentos.
Portanto,
a lei de Deus não diminui e muito menos elimina a liberdade do homem, pelo
contrário, garante-a e promove-a. Bem distintas se apresentam, porém, algumas
tendências culturais hodiernas, que estão na origem de muitas orientações
éticas que colocam no centro do seu pensamento um suposto conflito entre a
liberdade e a lei. Tais são as doutrinas que atribuem a simples indivíduos ou a
grupos sociais a faculdade de decidir o bem e o mal: a liberdade humana poderia
«criar os valores», e gozaria de uma primazia sobre a verdade, até ao ponto de
a própria verdade ser considerada uma criação da liberdade. Esta, portanto,
reivindicaria tal autonomia moral, que, praticamente, significaria a sua
soberania absoluta.
36.
A exigência moderna de autonomia não deixou de exercer o seu influxo também no
âmbito da teologia moral católica. Se é certo que esta nunca pretendeu
contrapor a liberdade humana à lei divina, nem pôr em dúvida a existência de um
fundamento religioso último das normas morais, foi, porém, incitada a uma
profunda revisão do papel da razão e da fé na individuação das normas morais
que se referem aos comportamentos específicos «intramundanos», ou seja,
relativos ao próprio sujeito, aos outros e ao mundo das coisas.
Deve-se
reconhecer que, na origem deste esforço de revisão, acham-se algumas instâncias
positivas, que em boa parte, aliás, pertencem à melhor tradição do pensamento
católico. Solicitados pelo Concílio Vaticano II, 60
quis-se favorecer o diálogo com a cultura moderna, pondo em evidência o
carácter racional — e, portanto, universalmente compreensível e comunicável —
das normas morais que pertencem ao âmbito da lei moral natural. 61 Pretendeu-se, além disso, confirmar o carácter
interior das exigências éticas que dela derivam e que só se impõem à vontade
como uma obrigação por força do reconhecimento prévio da razão humana e, em
concreto, da consciência pessoal.
Esquecendo,
porém, a dependência da razão humana da Sabedoria divina e, no actual estado de
natureza decaída, a necessidade, mais, a efectiva realidade da Revelação divina
para o conhecimento das verdades morais, mesmo de ordem natural, 62 alguns chegaram a teorizar uma completa
soberania da razão no âmbito das normas morais, relativas à recta ordenação da
vida neste mundo: tais normas constituiriam o âmbito de uma moral puramente
«humana», isto é, seriam a expressão de uma lei que o homem autonomamente daria
a si próprio, com a sua fonte exclusiva na razão humana. Desta lei, Deus não
poderia de modo algum ser considerado Autor, salvo no sentido que a razão
humana exerceria a sua autonomia legislativa por força de um mandato original e
total de Deus ao homem. Ora, estas tendências de pensamento levaram a negar,
contra a Sagrada Escritura e a doutrina constante da Igreja, que a lei moral
natural tenha Deus como autor e que o homem, mediante a sua razão, participe da
lei eterna, dado que não é ele a estabelecê-la.
37.
Querendo, porém, manter a vida moral num contexto cristão, foi introduzida por
alguns teólogos moralistas uma nítida distinção, contrária à doutrina católica,
63 entre uma ordem ética, que
teria origem humana e valor apenas temporal, e uma ordem da salvação, para a
qual contariam somente algumas intenções e atitudes interiores relativas a Deus
e ao próximo. Consequentemente, chegou-se ao ponto de negar, na Revelação
divina, a existência de um conteúdo moral específico e determinado,
universalmente válido e permanente: a Palavra de Deus limitar-se-ia a propor
uma exortação, uma genérica parénese, que depois unicamente a razão autónoma
teria a tarefa de preencher com determinações normativas verdadeiramente
«objectivas», ou seja, adequadas à situação histórica concreta. Naturalmente,
uma autonomia assim concebida comporta também a negação à Igreja e ao seu
Magistério de uma competência doutrinal específica sobre normas morais
concretas relacionadas com o chamado «bem humano»: elas não pertenceriam ao conteúdo
próprio da Revelação, nem seriam em si próprias relevantes para a salvação.
É
impossível não ver que uma tal interpretação da autonomia da razão humana
comporta teses incompatíveis com a doutrina católica.
Neste
contexto, é absolutamente necessário esclarecer, à luz da Palavra de Deus e da
tradição viva da Igreja, as noções fundamentais da liberdade humana e da lei
moral, como também as suas relações profundas e interiores. Só assim será
possível corresponder às justas exigências da racionalidade humana, integrando
os elementos válidos de algumas correntes da teologia moral hodierna sem
prejudicar o património moral da Igreja com teses derivadas de um conceito erróneo
de autonomia.
Deus quis deixar o homem «entregue à
sua própria decisão» (Sir 15, 14)
38.
Retomando as palavras do Sirácida, o Concílio Vaticano II explica assim a
«verdadeira liberdade», que, no homem, é «sinal privilegiado da imagem divina»:
«Deus quis "deixar o homem entregue à sua própria decisão", para que
busque por si mesmo o seu Criador e livremente chegue à total e beatífica
perfeição, aderindo a Ele».64
Estas palavras indicam a maravilhosa profundidade da participação na soberania
divina, à qual foi chamado o homem: indicam que o poder do homem se estende, de
certa maneira, sobre si mesmo. Este é um aspecto constantemente acentuado na
reflexão teológica sobre a liberdade humana, interpretada como uma forma de
realeza. Escreve, por exemplo, S. Gregório de Nissa: «O espírito manifesta a
sua realeza e excelência (...) pelo facto de ser sem dono e livre, governando-se
soberanamente pelo seu querer. De quem é próprio isto, senão de um rei? (...)
Assim a natureza humana, criada para ser senhora das outras criaturas, pela
semelhança com o Soberano do universo, foi estabelecida como uma imagem viva,
participante da dignidade e do nome do Arquétipo».65
Já
o governar o mundo constitui para o homem uma tarefa grande e cheia de
responsabilidade, que compromete a sua liberdade na obediência ao Criador:
«Enchei e dominai a terra» (Gn 1, 28). Sob este aspecto, compete ao
indivíduo, bem como à comunidade humana, uma justa autonomia, à qual a
Constituição conciliar Gaudium et spes dedica uma especial atenção. É a
autonomia das realidades terrenas, significando que «as coisas criadas e as
próprias sociedades têm leis e valores próprios, que o homem irá gradualmente
descobrindo, utilizando e organizando».66
39.
Não só o mundo, mas o homem mesmo foi confiado ao seu próprio cuidado e
responsabilidade. Deus deixou-o «entregue à sua própria decisão» (Sir 15,
14), para que procurasse o seu Criador e alcançasse livremente a
perfeição. Alcançar significa edificar pessoalmente em si próprio tal
perfeição. Com efeito, do mesmo modo que ao governar o mundo, o homem o forma
segundo a sua inteligência e vontade, assim também praticando actos moralmente
bons, o homem confirma, desenvolve e consolida em si mesmo a semelhança com
Deus.
No
entanto, o Concílio pede vigilância perante um falso conceito da autonomia das
realidades terrenas, ou seja, o de considerar que «as criaturas não dependem de
Deus e que o homem pode usar delas sem as ordenar ao Criador».67 Aplicado depois ao homem, tal conceito de
autonomia produz efeitos particularmente danosos, assumindo, em última análise,
um carácter ateu: «Pois, sem o Criador, a criatura não subsiste. (...) Antes,
se se esquece de Deus, a própria criatura se obscurece».68
40.
O ensinamento do Concílio sublinha, por um lado, a actividade da razão humana
na descoberta e na aplicação da lei moral: a vida moral exige a criatividade e
o engenho próprios da pessoa, fonte e causa dos seus actos deliberados. Por
outro lado, a razão obtém a sua verdade e autoridade da lei eterna, que não é
senão a própria sabedoria divina. 69
Na base da vida moral, está, pois, o princípio de uma «justa autonomia» 70 do homem, sujeito pessoal dos seus actos.
A lei moral provém de Deus e n'Ele encontra sempre a sua fonte: em virtude da
razão natural, que deriva da sabedoria divina, ela é simultaneamente a lei
própria do homem. De facto, a lei natural, como vimos, «não é mais do que a luz
da inteligência infundida por Deus em nós. Graças a ela, conhecemos o que se
deve cumprir e o que se deve evitar. Esta luz e esta lei, Deus a concedeu na
criação».71 A justa autonomia da
razão prática significa que o homem possui em si mesmo a própria lei, recebida
do Criador. Mas, a autonomia da razão não pode significar a criação, por parte
da mesma razão, dos valores e normas morais. 72
Se esta autonomia implicasse uma negação da participação da razão prática na
sabedoria do divino Criador e Legislador, ou então se sugerisse uma liberdade
criadora das normas morais, segundo as contingências da história ou das
diversas sociedades e culturas, uma tal suposta autonomia contradiria o ensinamento
da Igreja sobre a verdade do homem. 73
Seria a morte da verdadeira liberdade: «Mas não comas da árvore da ciência do
bem e do mal, porque, no dia em que comeres, certamente morrerás (Gn 2,
17).
41.
A verdadeira autonomia moral do homem de modo algum significa a recusa, mas sim
o acolhimento da lei moral, do mandamento de Deus: «O Senhor deu esta ordem ao
homem...» (Gn 2, 16). A liberdade do homem e a lei de Deus
encontram-se e são chamadas a compenetrar-se entre si, no sentido de uma livre
obediência do homem a Deus e da benevolência gratuita de Deus ao homem. E,
portanto, a obediência a Deus não é, como pensam alguns, uma heteronomia, de
modo que a vida moral estivesse submetida à vontade de uma omnipotência
absoluta, externa ao homem e contrária à afirmação da sua liberdade. Na verdade,
se heteronomia da moral significasse negação da autodeterminação do homem ou
imposição de normas estranhas ao seu bem, estaria em contradição com a
revelação da Aliança e da Encarnação redentora. Semelhante heteronomia seria
apenas uma forma de alienação, contrária à sabedoria divina e à dignidade da
pessoa humana.
Alguns
falam, justamente, de teonomia, ou de teonomia participada, porque a livre
obediência do homem à lei de Deus implica, de facto, a participação da razão e
da vontade humana na sabedoria e providência de Deus. Proibindo ao homem comer
da «árvore da ciência do bem e do mal», Deus afirma que o homem não possui
originariamente como própria esta «ciência», mas só participa nela através da
luz da razão natural e da revelação divina, que lhe manifestam as exigências e
os apelos da sabedoria eterna. A lei, portanto, deve entender-se como uma
expressão da sabedoria divina: ao submeter-se a ela, a liberdade submete-se à
verdade da criação. Por isso, é necessário reconhecer na liberdade da pessoa
humana, a imagem e a proximidade de Deus, que Se «encontra em todos» (cf.
Ef 4, 6); da mesma forma, impõe-se confessar a majestade do Deus do
universo e venerar a santidade da lei de Deus infinitamente transcendente. Deus
sempre maior. 74
Feliz o homem que põe o seu enlevo na
lei do Senhor (cf. Sal 1, 1-2)
42.
Modelada sobre a de Deus, a liberdade do homem não só não é negada pela sua
obediência à lei divina, mas apenas mediante essa obediência, ela permanece na
verdade e é conforme à dignidade do homem, como diz claramente o Concílio: «A
dignidade do homem exige que ele proceda segundo a própria consciência e por
livre adesão, ou seja, movido e induzido pessoalmente desde dentro e não levado
por cegos impulsos interiores ou por mera coacção externa. O homem atinge esta
dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tende para o fim
pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios
convenientes».75
Na
sua inclinação para Deus, para Aquele que «só é bom», o homem deve livremente
fazer o bem e evitar o mal. Mas para isso, o homem deve poder distinguir o bem
do mal. Fá-lo, antes de mais, graças à luz da razão natural, reflexo no homem
do esplendor da face de Deus. Neste sentido, escreve S. Tomás ao comentar um
versículo do Salmo 4: «Depois de ter dito: Oferecei sacrifícios de justiça (Sal
4, 6), como se alguns lhe pedissem quais são as obras da justiça, o Salmista
acrescenta: Muitos dizem: quem nos fará ver o bem? E, respondendo à pergunta,
diz: A luz da Vossa face, Senhor, foi impressa em nós. Como se quisesse dizer
que a luz da razão natural, pela qual distinguimos o bem do mal — naquilo que é
da competência da lei natural — nada mais é senão um vestígio da luz divina em
nós».76 Disto se deduz também o
motivo pelo qual esta lei é chamada lei natural: chama-se assim, não por
referência à natureza dos seres irracionais, mas porque a razão, que a dita, é
própria da natureza humana. 77
43.
O Concílio Vaticano II lembra que «a suprema norma da vida humana é a própria
lei divina, objectiva e universal, com a qual Deus, no desígnio da sua
sabedoria e amor, ordena, dirige e governa o universo inteiro e os caminhos da
comunidade humana. Desta sua lei, Deus torna o homem participante, de modo que
este, segundo a suave disposição da divina providência, possa conhecer cada vez
mais a verdade imutável».78
O
Concílio remete para a doutrina clássica sobre a lei eterna de Deus. S.
Agostinho define-a como «a razão ou a vontade de Deus que manda observar a
ordem natural e proíbe alterá-la»;79
S. Tomás identifica-a com «a razão da divina sabedoria que conduz tudo ao
devido fim».80 E a sabedoria de
Deus é providência, amor que cuida com diligência. É o próprio Deus, portanto,
que ama e cuida, no sentido mais literal e fundamental, de toda a criação (cf.
Sab 7, 22; 8, 11). Mas aos homens, Deus provê de um modo diferente do
usado com os seres que não são pessoas: não «de fora», através das leis da
natureza física, mas «de dentro», mediante a razão que, conhecendo pela luz
natural a lei eterna de Deus, está, por isso mesmo, em condições de indicar ao
homem a justa direcção do seu livre agir. 81
Deste modo, Deus chama o homem a participar da Sua providência, querendo dirigir
o mundo, por meio do próprio homem, ou seja, através do seu cuidado
consciencioso e responsável: não só o mundo das coisas, mas também o das
pessoas humanas. Neste contexto se situa a lei natural como a expressão humana
da lei eterna de Deus: «Em relação às outras criaturas — escreve S. Tomás —, a
criatura racional está sujeita de um modo mais excelente à divina providência,
enquanto ela também se torna participante da providência ao cuidar de si
própria e dos outros. Por isso, ela participa da razão eterna, graças à qual
tem uma inclinação natural para o acto e o fim devidos; esta participação da
lei eterna na criatura racional é chamada lei natural».82
(Nota: Revisão da tradução para português por ama)
______________________________________________________
Notas (italiano):
60 Cf Cost. past. sulla Chiesa nel mondo
contemporaneo Gaudium et spes, 40 e 43.
61 Cf S. Tommaso d'Aquino, Summa
Theologiae, I-II, q. 71, a. 6; vedi anche ad 5um.
62 Cf Pio XII, Lett. enc. fiumani generis
(12 agosto 1950): AAS 42 (1950), 561-562.
63 Cf Conc. Ecum. Trident., Sessio VI,
Decr. sulla giustificazione Cum hoc tempore, cann. 19-21: DS, 1569-1571.
64 Cost. past. sulla Chiesa nel mondo
contemporaneo Gaudium et spes, 17.
65 De hominis opificio, e. 4: PG 44,
135-136.
66 Cost. past. sulla Chiesa nel mondo
contemporaneo Gaudium et spes, 36.
67 Ibid.
68 Ibid.
69 Cf S. Tommaso d'Aquino, Summa
Theologiae, I-II, q. 93, a. 3, ad 2um, citato da Giovanni XXIII, Lett. enc.
Pacem in terris (11 aprile 1963): AAS 55 (1963), 271.
70 Conc. Ecum. Vat. II, Cost. past. sulla
Chiesa nel mondo contemporaneo Gaudium et spes, 41.
71 S. Tommaso d'Aquino, In duo praecepta
caritatis et in decem legis praecepta. Prologus: Opuscula theologica, II, n.
1129, Ed. Taurinens. (1954), 245.
72 Cf Discorso a un gruppo di vescovi degli
Stati Uniti d'America in visita «ad limina» (15 ottobre 1988), 6:
InsegnamentiXI, 3 (1988), 1228.
73 Cf Conc. Ecum. Vat. II, Cost. past.
sulla Chiesa nel mondo contemporaneo Gaudium et spes, 47.
74 Cf S. Agostino, Enarratio in Psalmum
LXII 16: CCL 39, 804.
75 Cost. past. sulla Chiesa nel mondo
contemporaneo Gaudium et spes, 17.
76 Summa Theologiae, I-II, q. 91, a. 2.
77 Cf Catechismo della Chiesa Cattolica, n.
1955.
78 Dich. sulla libertà religiosa Dignitatis
humanae,3.
79 Contra Faustum, lib. 22, cap. 27: PL 42,
418.
80 Summa Theologiae, I-II, q. 93, a. 1.
81 Cf ibid., I-II, q. 90, a. 4, ad 1um.
82 Ibid., I-II, q. 91, a.2.
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