– Queres amar a Virgem? – Pois então conversa com Ela! – Como? – Rezando bem o Rosário de Nossa Senhora. Mas, no Rosário... dizemos sempre o mesmo! – Sempre o mesmo? E não dizem sempre a mesma coisa os que se amam?... (Prólogo ao Santo Rosário)
Quanto
cresceriam em nós as virtudes sobrenaturais se conseguíssemos verdadeira
devoção a Maria, que é Nossa Mãe! Não nos importemos de lhe repetir durante
todo o dia – com o coração, sem necessidade de palavras – pequenas orações,
jaculatórias. A devoção cristã reuniu muitos desses elogios carinhosos na
Ladainha que acompanha o Santo Rosário. Mas cada um de nós tem a liberdade de
os aumentar, dirigindo-lhe novos louvores, dizendo-lhe o que – por um santo
pudor que Ela entende e aprova – não nos atreveríamos a pronunciar em voz alta.
Aconselho-te
– para terminar – que faças, se o não fizeste ainda, a tua experiência
particular do amor materno de Maria. Não basta saber que Ela é Mãe,
considerá-la deste modo, falar assim d'Ela. É tua Mãe e tu és seu filho;
quer-te como se fosses o seu único filho neste mundo. Trata-a de acordo com
isso: conta-lhe tudo o que te acontece, honra-a, ama-a. Ninguém o fará por ti,
tão bem como tu, se tu não o fizeres.
Asseguro-te
que, se empreenderes este caminho, encontrarás imediatamente todo o amor de
Cristo; e ver-te-ás metido na vida inefável de Deus Pai, Deus Filho e Deus
Espírito Santo. Conseguirás forças para cumprir bem a Vontade de Deus, encher-te-ás
de desejos de servir todos os homens. Serás o cristão que às vezes sonhas ser:
cheio de obras de caridade e de justiça, alegre e forte, compreensivo com os
outros e exigente contigo mesmo.
Este
e não outro é o carácter da nossa fé. Recorramos a Santa Maria, que Ela nos
acompanhará com um passo firme e constante. (Amigos de Deus, 293)
© Gabinete de
Informação do Opus Dei na Internet
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