Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
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Evangelho: Mt 15, 21-39
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Evangelho: Mt 15, 21-39
21 Partindo dali, Jesus retirou-Se para
a região de Tiro e de Sidónia. 22 E eis que uma mulher cananeia, que
viera daqueles arredores, gritou: «Senhor, Filho de David, tem piedade de mim!
Minha filha está cruelmente atormentada pelo demónio». 23 Ele,
porém, não lhe respondeu palavra. Aproximando-se Seus discípulos, pediram-Lhe:
«Despede-a, porque vem gritando atrás de nós». 24 Ele respondeu: «Eu
não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel». 25
Ela, porém, veio e prostrou-se diante d'Ele, dizendo: «Senhor, valei-me». 26
Ele respondeu: «Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães». 27
Ela replicou: «Assim é, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas
que caem da mesa dos seus donos». 28 Então Jesus disse-lhe: «Ó
mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como queres». E, desde aquela hora, a
sua filha ficou curada. 29 Tendo Jesus saído dali, dirigiu-Se para o
mar da Galileia; e, subindo a um monte, sentou-Se ali. 30 E veio até
Ele uma grande multidão de povo, que trazia consigo coxos, cegos, mudos,
estropiados e muitos outros. Lançaram-se a Seus pés, e Ele os curou; 31
de modo que as multidões se admiravam, vendo falar os mudos, andar os coxos,
ver os cegos; e davam glória ao Deus de Israel. 32 Jesus, chamando
os Seus discípulos, disse: «Tenho compaixão deste povo, porque há já três dias
que não se afastam de Mim, e não têm que comer. Não quero despedi-los em jejum,
para que não desfaleçam no caminho».33 Os discípulos disseram-Lhe:
«Onde poderemos encontrar neste deserto pães bastantes para matar a fome a tão
grande multidão?». 34 Jesus disse-lhes: «Quantos pães tendes?». Eles
responderam: «Sete, e uns poucos peixinhos». 35 Ordenou então ao
povo que se sentasse sobre a terra. 36 E, tomando os sete pães e os
peixes, deu graças, partiu-os, deu-os aos Seus discípulos, e os discípulos os
deram ao povo. 37 Comeram todos, e saciaram-se. E dos bocados que
sobejaram levantaram sete cestos cheios. 38 Os que tinham comido
eram quatro mil homens, sem contar mulheres e crianças. 39 Em
seguida, despedindo o povo, Jesus entrou numa barca e foi para o território de
Magadã.
Ioannes
Paulus PP. II
Evangelium vitae
aos
Presbíteros e Diáconos
aos
Religiosos e Religiosas
aos
Fiéis leigos e a todas as Pessoas de Boa Vontade
sobre
o Valor e a Inviolabilidade
da
Vida Humana
1995.03.25
INTRODUÇÃO
1.
O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus. Amorosamente acolhido
cada dia pela Igreja, há-de ser fiel e corajosamente anunciado como boa nova
aos homens de todos os tempos e culturas.
Na
aurora da salvação, é proclamado como feliz notícia o nascimento de um menino:
«Anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade
de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor» (Lc 2, 10-11).
O motivo imediato que faz irradiar esta «grande alegria» é, sem dúvida, o
nascimento do Salvador; mas, no Natal, manifesta-se também o sentido pleno de
todo o nascimento humano, pelo que a alegria messiânica se revela fundamento e
plenitude da alegria por cada criança que nasce (cf. Jo 16, 21).
Ao
apresentar o núcleo central da sua missão redentora, Jesus diz: «Eu vim para
que tenham vida, e a tenham em abundância» (Jo 10, 10). Ele fala
daquela vida «nova» e «eterna» que consiste na comunhão com o Pai, à qual todo
o homem é gratuitamente chamado no Filho, por obra do Espírito Santificador.
Mas é precisamente em tal «vida» que todos os aspectos e momentos da vida do
homem adquirem pleno significado.
O valor incomparável da pessoa humana
2.
O homem é chamado a uma plenitude de vida que se estende muito para além das
dimensões da sua existência terrena, porque consiste na participação da própria
vida de Deus.
A
sublimidade desta vocação sobrenatural revela a grandeza e o valor precioso da
vida humana, inclusive já na sua fase temporal. Com efeito, a vida temporal é
condição basilar, momento inicial e parte integrante do processo global e
unitário da existência humana: um processo que, para além de toda a expectativa
e merecimento, fica iluminado pela promessa e renovado pelo dom da vida divina,
que alcançará a sua plena realização na eternidade (cf. 1 Jo 3, 1-2).
Ao mesmo tempo, porém, o próprio chamamento sobrenatural sublinha a relatividade
da vida terrena do homem e da mulher. Na verdade, esta vida não é realidade
«última», mas «penúltima»; trata-se, em todo o caso, de uma realidade sagrada
que nos é confiada para a guardarmos com sentido de responsabilidade e levarmos
à perfeição no amor pelo dom de nós mesmos a Deus e aos irmãos.
A
Igreja sabe que este Evangelho da vida, recebido do seu Senhor, 1 encontra um eco profundo e persuasivo no
coração de cada pessoa, crente e até não crente, porque se ele supera
infinitamente as suas aspirações, também lhes corresponde de maneira admirável.
Mesmo por entre dificuldades e incertezas, todo o homem sinceramente aberto à
verdade e ao bem pode, pela luz da razão e com o secreto influxo da graça,
chegar a reconhecer, na lei natural inscrita no coração (cf. Rm 2, 14-15),
o valor sagrado da vida humana desde o seu início até ao seu termo, e afirmar o
direito que todo o ser humano tem de ver plenamente respeitado este seu bem primário.
Sobre o reconhecimento de tal direito é que se funda a convivência humana e a
própria comunidade política.
De
modo particular, devem defender e promover este direito os crentes em Cristo,
conscientes daquela verdade maravilhosa, recordada pelo Concílio Vaticano II: «Pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus,
uniu-Se de certo modo a cada homem». 2
De facto, neste acontecimento da salvação, revela-se à humanidade não só o amor
infinito de Deus que «amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho único» (Jo
3, 16), mas também o valor incomparável de cada pessoa humana.
A
Igreja, perscrutando assiduamente o mistério da Redenção, descobre com assombro
incessante 3 este valor, e
sente-se chamada a anunciar aos homens de todos os tempos este «evangelho»,
fonte de esperança invencível e de alegria verdadeira para cada época da história.
O Evangelho do amor de Deus pelo homem, o Evangelho da dignidade da pessoa e o
Evangelho da vida são um único e indivisível Evangelho.
É
por este motivo que o homem, o homem vivo, constitui o primeiro e fundamental
caminho da Igreja. 4
As novas ameaças à vida humana
3.
Precisamente por causa do mistério do Verbo de Deus que Se fez carne (cf.
Jo 1, 14), cada homem está confiado à solicitude materna da Igreja. Por
isso, qualquer ameaça à dignidade e à vida do homem não pode deixar de se
repercutir no próprio coração da Igreja, é impossível não a tocar no centro da
sua fé na encarnação redentora do Filho de Deus, não pode passar sem a
interpelar na sua missão de anunciar o Evangelho da vida pelo mundo inteiro a
toda a criatura (cf. Mc 16, 15).
Hoje,
este anúncio torna-se particularmente urgente pela impressionante multiplicação
e agravamento das ameaças à vida das pessoas e dos povos, sobretudo quando ela
é débil e indefesa. Às antigas e dolorosas chagas da miséria, da fome, das
epidemias, da violência e das guerras, vêm-se juntar outras com modalidades
inéditas e dimensões inquietantes.
Já
o Concílio Vaticano II, numa página
de dramática actualidade, deplorou fortemente os múltiplos crimes e atentados
contra a vida humana. À distância de trinta anos e fazendo minhas as palavras
da Assembleia Conciliar, uma vez mais e com idêntica força os deploro em nome
da Igreja inteira, com a certeza de interpretar o sentimento autêntico de toda
a consciência recta: «Tudo quanto se opõe à vida, como seja toda a espécie de
homicídio, genocídio, aborto, eutanásia e suicídio voluntário; tudo o que viola
a integridade da pessoa humana, como as mutilações, os tormentos corporais e
mentais e as tentativas para violentar as próprias consciências; tudo quanto
ofende a dignidade da pessoa humana, como as condições de vida infra-humanas,
as prisões arbitrárias, as deportações, a escravidão, a prostituição, o
comércio de mulheres e jovens; e também as condições degradantes de trabalho,
em que os operários são tratados como meros instrumentos de lucro e não como
pessoas livres e responsáveis. Todas estas coisas e outras semelhantes são
infamantes; ao mesmo tempo que corrompem a civilização humana, desonram mais
aqueles que assim procedem, do que os que padecem injustamente; e ofendem
gravemente a honra devida ao Criador». 5
4.
Infelizmente, este panorama inquietante, longe de diminuir, tem vindo a
dilatar-se: com as perspectivas abertas pelo progresso científico e
tecnológico, nascem outras formas de atentados à dignidade do ser humano,
enquanto se delineia e consolida uma nova situação cultural que dá aos crimes
contra a vida um aspecto inédito e — se é possível — ainda mais iníquo,
suscitando novas e graves preocupações: amplos sectores da opinião pública
justificam alguns crimes contra a vida em nome dos direitos da liberdade
individual e, sobre tal pressuposto, pretendem não só a sua impunidade mas
ainda a própria autorização da parte do Estado para os praticar com absoluta
liberdade e, mais, com a colaboração gratuita dos Serviços de Saúde.
Ora,
tudo isto provoca uma profunda alteração na maneira de considerar a vida e as
relações entre os homens. O facto de as legislações de muitos países,
afastando-se quiçá dos próprios princípios basilares das suas Constituições,
terem consentido em não punir ou mesmo até reconhecer a plena legitimidade de
tais acções contra a vida, é conjuntamente sintoma preocupante e causa não
marginal de uma grave derrocada moral: opções, outrora consideradas
unanimemente criminosas e rejeitadas pelo senso moral comum, tornam-se pouco a
pouco socialmente respeitáveis. A própria medicina que, por vocação, se orienta
para a defesa e cuidado da vida humana, em alguns dos seus sectores vai-se
prestando em escala cada vez maior a realizar tais actos contra a pessoa, e,
deste modo, deforma o seu rosto, contradiz-se a si mesma e humilha a dignidade de
quantos a exercem. Em semelhante contexto cultural e legal, os graves problemas
demográficos, sociais ou familiares — que incidem sobre numerosos povos do
mundo e exigem a atenção responsável e operante das comunidades nacionais e
internacionais —, encontram-se também sujeitos a soluções falsas e ilusórias,
em contraste com a verdade e o bem das pessoas e das nações.
O
resultado de tudo isto é dramático: se é muitíssimo grave e preocupante o
fenómeno da eliminação de tantas vidas humanas nascentes ou encaminhadas para o
seu ocaso, não o é menos o facto de à própria consciência, ofuscada por tão
vastos condicionalismos, lhe custar cada vez mais a perceber a distinção entre
o bem e o mal, precisamente naquilo que toca o fundamental valor da vida
humana.
Em comunhão com todos os Bispos do
mundo
5.
Ao problema das ameaças à vida humana no nosso tempo, foi dedicado o
Consistório Extraordinário dos Cardeais, realizado em Roma de 4 a 7 de Abril de
1991. Depois de amplo e profundo debate do problema e dos desafios postos à
família humana inteira e, de modo particular, à Comunidade cristã, os Cardeais,
com voto unânime, pediram-me que reafirmasse, com a autoridade do Sucessor de
Pedro, o valor da vida humana e a sua inviolabilidade, à luz das circunstâncias
actuais e dos atentados que hoje a ameaçam.
Acolhendo
tal pedido, no Pentecostes de 1991 escrevi uma carta pessoal a cada Irmão no
Episcopado para que, em espírito de colegialidade, me oferecesse a sua
colaboração com vista à elaboração de um específico documento. 6 Agradeço profundamente a todos os Bispos
que responderam, fornecendo-me preciosas informações, sugestões e propostas.
Deram também assim testemunho da sua participação concorde e convicta na missão
doutrinal e pastoral da Igreja acerca do Evangelho da vida.
Nessa
mesma carta, que fora enviada poucos dias depois da celebração do centenário da
Encíclica Rerum novarum, chamava a
atenção de todos para esta singular analogia: «Como há um século, oprimida nos
seus direitos fundamentais era a classe operária, e a Igreja com grande coragem
tomou a sua defesa, proclamando os sacrossantos direitos da pessoa do
trabalhador, assim agora, quando outra categoria de pessoas é oprimida no
direito fundamental à vida, a Igreja sente que deve, com igual coragem, dar voz
a quem a não tem. O seu é sempre o grito evangélico em defesa dos pobres do
mundo, de quantos estão ameaçados, desprezados e oprimidos nos seus direitos
humanos». 7
Espezinhada
no direito fundamental à vida, é hoje uma grande multidão de seres humanos débeis
e indefesos, como o são, em particular, as crianças ainda não nascidas. Se, ao
findar do século passado, não fora consentido à Igreja calar perante as
injustiças então reinantes, menos ainda pode ela calar hoje, quando às
injustiças sociais do passado — infelizmente ainda não superadas — se vêm
somar, em tantas partes do mundo, injustiças e opressões ainda mais graves,
mesmo se disfarçadas em elementos de progresso com vista à organização de uma
nova ordem mundial.
A
presente Encíclica, fruto da colaboração do Episcopado de cada país do mundo,
quer ser uma reafirmação precisa e firme do valor da vida humana e da sua
inviolabilidade, e, conjuntamente, um ardente apelo dirigido em nome de Deus a
todos e cada um: respeita, defende, ama e serve a vida, cada vida humana!
Unicamente por esta estrada, encontrarás justiça, progresso, verdadeira
liberdade, paz e felicidade!
Cheguem
estas palavras a todos os filhos e filhas da Igreja! Cheguem a todas as pessoas
de boa vontade, solícitas pelo bem de cada homem e mulher e pelo destino da
sociedade inteira!
6.
Em profunda comunhão com cada irmão e irmã na fé e animado por sincera amizade
para com todos, quero meditar de novo e anunciar o Evangelho da vida, clara luz
que ilumina as consciências, esplendor de verdade que cura o olhar ofuscado,
fonte inexaurível de constância e coragem para enfrentar os desafios sempre
novos que encontramos no nosso caminho.
Tendo
no pensamento a rica experiência vivida durante o Ano da Família, e quase
completando idealmente a Carta que dirigi «a cada família concreta de cada
região da terra», 8 olho com
renovada confiança para todas as comunidades domésticas e faço votos por que
renasça ou se reforce, em todos e aos diversos níveis, o compromisso de
apoiarem a família, para que também hoje — mesmo no meio de numerosas
dificuldades e graves ameaças — ela se conserve sempre, segundo o desígnio de
Deus, como «santuário da vida». 9
A
todos os membros da Igreja, povo da vida e pela vida, dirijo o mais premente
convite para que, juntos, possamos dar novos sinais de esperança a este nosso
mundo, esforçando-nos por que cresçam a justiça e a solidariedade e se afirme
uma nova cultura da vida humana, para a edificação de uma autêntica civilização
da verdade e do amor.
CAPÍTULO I
A VOZ DO SANGUE DO TEU IRMÃO CLAMA DA
TERRA ATÉ MIM
AS ACTUAIS AMEAÇAS À VIDA HUMANA
«Caim
levantou a mão contra o irmão Abel e matou-o» (Gn 4, 8): na raiz da
violência contra a vida.
7.
«Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não Lhe dá nenhuma alegria.
Porquanto Ele criou tudo para a existência. (...) Com efeito, Deus criou o
homem para a incorruptibilidade, e fê-lo à imagem da sua própria natureza. Por
inveja do demónio é que a morte entrou no mundo e prová-la-ão os que pertencem
ao demónio» (Sab 1, 13-14; 2, 23-24).
O
Evangelho da vida, que ressoa, logo ao princípio, com a criação do homem à
imagem de Deus para um destino de vida plena e perfeita (cf. Gn 2, 7; Sab
9, 2-3), vê-se contestado pela experiência dilacerante da morte que entra
no mundo, lançando o espectro da falta de sentido sobre toda a existência do
homem.
A
morte entra por causa da inveja do diabo (cf. Gn 3, 1.4-5) e do
pecado dos primeiros pais (cf. Gn 2, 17; 3, 17-19). E entra de modo
violento, através do assassínio de Abel por obra do seu irmão: «Logo que
chegaram ao campo, Caim levantou a mão contra o irmão Abel e matou-o» (Gn
4, 8).
Este
primeiro assassínio é apresentado, com singular eloquência, numa página paradigmática
do Livro do Génesis: página transcrita cada dia, sem cessar e com degradante
repetição, no livro da história dos povos.
Queremos
ler de novo, juntos, esta página bíblica, que, apesar do seu aspecto arcaico e
extrema simplicidade, se apresenta riquíssima de ensinamentos.
«Abel
foi pastor; e Caim, lavrador. Ao fim de algum tempo, Caim apresentou ao Senhor
uma oferta de frutos da terra. Por seu lado, Abel ofereceu primogénitos do seu
rebanho e as gorduras deles. O Senhor olhou favoravelmente para Abel e para a
sua oferta, mas não olhou para Caim nem para a sua oferta.
Caim
ficou muito irritado e o rosto transtornou-se-lhe. O Senhor disse a Caim:
"Porque estás zangado e o teu rosto abatido? Se procederes bem, certamente
voltarás a erguer o rosto; se procederes mal, o pecado deitar-se-á à tua porta
e andará a espreitar-te. Cuidado, pois ele tem muita inclinação para ti, mas
deves dominá-lo".
Entretanto,
Caim disse a Abel, seu irmão: "Vamos ao campo". Porém, logo que
chegaram ao campo, Caim levantou a mão contra o irmão Abel e matou-o.
O
Senhor disse a Caim: "Onde está Abel, teu irmão?" Caim respondeu:
"Não sei dele. Sou, porventura, guarda do meu irmão?" O Senhor
replicou: "Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama da terra até
Mim. De futuro, serás maldito sobre a terra que abriu a sua boca para beber da
tua mão o sangue do teu irmão. Quando a cultivares, negar-te-á as suas
riquezas. Serás vagabundo e fugitivo sobre a terra".
Caim
disse ao Senhor: "A minha culpa é grande demais para obter perdão!
Expulsas-me hoje desta terra; obrigado a ocultar-me longe da tua face, terei de
andar fugitivo e vagabundo pela terra, e o primeiro a encontrar-me
matar-me-á".
O
Senhor respondeu: "Não, se alguém matar Caim, será castigado sete vezes
mais". E o Senhor marcou-o com um sinal, a fim de nunca ser morto por quem
o viesse a encontrar. Caim afastou-se da presença do Senhor e foi residir na
região de Nod, ao oriente do Éden» (Gn 4, 2-16).
Nota:
Revisão da tradução para português por ama
_________________________________________
Notas:
(em italiano)
1 In verità, l'espressione "Vangelo della Vita" non si trova come
tale nella Sacra Scrittura. Essa tuttavia ben corrisponde ad un aspetto
essenziale del messaggio biblico.
2 Cost. past. sulla Chiesa nel mondo contemporaneo Gaudium et spes, 22.
3 Cf Giovanni Paolo II, Lett. enc. Redemptor hominis (4 marzo 1979), n. 10:
AAS 71 (1979), 275.
4 Cf Ibid., n. 14; l.c., 285.
5 Cost. past. sulla Chiesa nel mondo contemporaneo Gaudium et spes, 27.
9 Giovanni Paolo II, Lett. enc. Centesimus annus (1 maggio 1991), 39: AAS
83 (1991), 842.
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