V Semana
Evangelho: Jo 14, 21-26
21 Aquele que
aceita os Meus mandamentos e os guarda, esse é que Me ama; e aquele que Me ama,
será amado por Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele». 22 Judas, não
o Iscariotes, disse-Lhe: «Senhor, qual é a causa por que Te hás-de manifestar a
nós e não ao mundo?». 23 Jesus respondeu-lhe: «Se alguém Me ama, guardará a
Minha palavra e Meu Pai o amará, e Nós viremos a ele, e faremos nele a Nossa
morada. 24 Quem não Me ama não observa as Minhas palavras. E a palavra que
ouvistes não é Minha, mas do Pai que Me enviou. 25 «Disse-vos estas coisas,
estando convosco. 26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em
Meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos disse.
Comentário:
Há,
de facto, no comportamento de Jesus, algo que pode não se compreender muito
bem: porquê, Cristo não Se revela a todo o povo e reserva apenas para os
Apóstolos essas explicações sobre Si?
Além
de não ser exactamente assim já que Cristo acompanhou a Sua vida pública de
numerosas manifestações e milagres que deveriam bastar às pessoas de boa-fé
para acreditarem que, Ele, era o Messias, parece evidente o motivo:
Se
Jesus o fizesse ninguém ficaria eximido a acreditar nele, condenando-se assim,
irremediavelmente, os que teimassem em não acreditar.
Tratar-se-ia
de pecar contra o Espírito Santo, e, estes pecados - Jesus o confirmará -, não
têm perdão justamente porque quem o comete se exclui por vontade própria da
Salvação que Deus oferece.
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