Observa-se também em muitos dos nossos contemporâneos uma renúncia do uso da liberdade pessoal na tarefa de construir a sociedade; é um tipo de despersonalização que leva a renunciar ao exercício da liberdade, cedendo-a quase inconscientemente a outras instâncias.
O Estado assume com frequência a tarefa de prover a todas as necessidades dos cidadãos, adormecendo a sua liberdade responsável. Muitos homens – com uma ampla gama de possíveis escolhas sobre temas menores – são escassamente livres, no sentido de que parece como se tivessem renunciado a pensar sobre as decisões fundamentais que configuram os distintos estilos de vida; ou porque o seu direito a uma informação adequada é violado através de diversos mecanismos que passam despercebidos.
Diante da força de certas estruturas de poder, de mercado, de comunicação, as pessoas vêem-se reduzidas ao anonimato, inconscientemente mantidas no âmbito privado, a ponto de perder a sua condição de sujeitos activos na construção da sociedade, no mundo do trabalho, no progresso humano.
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet 2011.07.06
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