O actual pontífice bem poderia ser chamado o “Papa do diálogo”, já que não se ficou pela a mera palavra, antes que saiu ao encontro de pensadores e divulgadores, de crentes de outros credos e daqueles que vivem na indiferença religiosa oo no o ateísmo. O seu curto pontificado está repleto de gestos e sinais de diálogo com toda a humanidade. Algumas das suas últimas iniciativas falam-nos dele: o “Pátio dos Gentios”, a criação do Conselho Pontifício para a “Nova Evangelização”, e a última Jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e a justiça no mundo a dois de Outubro em Assis.
Tudo isto é como consequência de que o cristianismo é a religião do diálogo, como diz a carta aos Hebreus: depois de falar Deus muitas vezes e de diversos modos antigamente (…) nestes dias últimos falou-nos por meio do seu Filho Jesus Cristo (He 1,1-2). A história da salvação narra precisamente este longo e variado diálogo, que nasce de Deus e tece com o homem um colóquio paciente e amoroso. Por isso mesmo, o diálogo pertence ao ser e à missão da Igreja e deve caracterizar o ofício ministerial, catequético, pastoral e missionário de todo o baptizado. Quando isto se dá tanto com “os que estão próximos como com os que estão longe” é um magnífico indicador da vitalidade e santificação da comunidade cristã.
(Mons. João do Rio, trad ama)
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