1 Tendo entrado em Jericó, atravessava a cidade. 2 Eis que um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico, 3 procurava conhecer de vista Jesus, mas não podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura. 4 Correndo adiante, subiu a um sicómoro para O ver, porque havia de passar por ali. 5 Quando chegou Jesus àquele lugar, levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, porque convém que Eu fique hoje em tua casa». 6 Ele desceu a toda a pressa, e recebeu-O alegremente. 7 Vendo isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa de um homem pecador». 8 Entretanto, Zaqueu, de pé diante do Senhor, disse-Lhe: «Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens e, naquilo em que tiver defraudado alguém, restituir-lhe-ei o quádruplo». 9 Jesus disse-lhe: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão. 10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido».
Comentário:
Procurar Jesus Cristo é o que devem fazer todos os homens. Os cristãos sabem que Ele anda pelos caminhos da terra, a cada passo Se cruza connosco, que está sempre presente nas nossas vidas.
Mas não Se impõe, nunca!
Respeitando a liberdade que nos outorgou espera sem descanso que vamos ter com Ele.
Em muitas zonas deste mundo em que vivemos não é possível procurá-lo às claras, isto é, ir ter com Ele onde está fisicamente no Seu Corpo, Alma e Divindade oculto sob as espécies do pão. Corre grande risco – às vezes da própria vida – quem o faz arrostando com todas as dificuldades.
E nós?
Não somos, acaso, felizes por O ter disponível, permanentemente, em da Igreja da nossa terra?
E vamos ter com Ele?
Ao menos, por breves minutos, fazemos-lhe uma visita de cortesia nem que seja breve, só para Lhe dizer que estamos ali, que O amamos, O adoramos e lhe pedimos por todos aqueles que acima se referem que não podem fazer como nós?
O Supremo Acto de Amor que é a Santíssima Eucaristia não requer um pouco de amor da nossa parte?
(ama, comentário sobre Lc 19, 1-10, 2011.10.17)
[i] Nota Histórica
Nasceu em Lauingen, junto do Danúbio (Alemanha), cerca do ano 1206. Fez os seus estudos em Pádua e em Paris. Entrou na Ordem dos Pregadores e exerceu o magistério em vários lugares com grande competência. Ordenado bispo de Ratisbona, pôs todo o seu empenho em estabelecer a paz entre os povos e cidades. É autor de muitas e importantes obras, tanto de cultura sagrada como profana. Morreu em Colónia no ano 1280.
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