A Fé e a Razão
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Filósofo
Rembrandt |
Finalmente, a salvação cristã conduz-nos à visão beatífica de Deus, a um desfrute de Deus, verdade e bondade infinitas que fariam que o homem seja plenamente feliz. Isto supõe que no homem hajam uma capacidade de infinito, não para o produzir, mas sim para o receber; uma sede, uma insatisfação, um vazio, que só se pode encher face a face com Deus. É o que a teologia chamou «potência obediêncial» e que não é mera indiferença, mas sim, como ousava dizer São Tomás, um apetite natural da visão, uma tendência para ela. Santo Agostinho tinha-o expressado na sua conhecida fórmula: «Fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração está inquieto até que descanse em Ti»
(jose ramón ayllón, trad. ama)
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