Santos Anjos da Guarda [i]
33 «Ouvi outra parábola: Havia um pai de família que plantou uma vinha, e a cercou com uma sebe, e cavou nela um lagar e edificou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros, e ausentou-se daquela região. 34 Estando próxima a época da colheita, enviou os seus servos aos vinhateiros para receberem os frutos da sua vinha. 35 Mas os vinhateiros, agarrando os servos, feriram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. 36 Enviou novamente outros servos em maior número do que os primeiros, e fizeram-lhes o mesmo. 37 Por último enviou-lhes seu filho, dizendo: “Hão-de respeitar o meu filho”. 38 Porém, os vinhateiros, vendo o filho, disseram entre si: “Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e ficaremos com a herança”. 39 E, agarrando-o, puseram-no fora da vinha, e mataram-no. 40 Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles vinhateiros?». 41 Responderam-Lhe: «Matará sem piedade esses malvados, e arrendará a sua vinha a outros vinhateiros que lhe paguem o fruto a seu tempo». 42 Jesus disse-lhes: «Nunca lestes nas Escrituras: “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular; pelo Senhor foi feito isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”? 43 Por isso vos digo que vos será tirado o reino de Deus e será dado a um povo que produza os seus frutos.
Comentário:
O zelo do pai de família leva-o a plantar a sua vinha com todos os cuidados, dotando-a de meios para a produção do vinho, protegendo-a com uma sebe e dotando-a de uma torre de vigilância.
O que os arrendatários têm de fazer, é tratar com esmero aquilo que lhes é arrendado para que com o fruto do seu trabalho criterioso e dedicado se gerem os fundos suficientes para pagar a renda ao dono da vinha.
De facto, se aceitam as condições do dono da vinha, não podem fazer outra coisa a não ser honrar o acordado sob pena de sofrerem as consequências do incumprimento.
Repare-se bem que não se trata de escravos ou contratados pelo pai de família para trabalhar na vinha, mas de arrendatários, isto é, de pessoas que celebram de livre vontade um acordo com regras e deveres.
(ama, comentário sobre Mt 21, 33-43, 2011.08.29)
[i] Santos Anjos da Guarda
Quando desejamos a ajuda do Anjo da Guarda, seja no que for, temos de dar-lhe a conhecer, de alguma forma, as nossas intenções e os nossos desejos.
Não obstante a grande perfeição da sua natureza, os anjos não têm o poder de Deus nem a Sua sabedoria infinita, de modo que não podem ler o interior das consciências.
O trato de amizade e confiança com o Nosso anjo da Guarda é fundamental para que possamos dar-lhe a entender o que desejamos e para possa deduzir do nosso interior mais do que nós mesmos somos capazes de expressar.
Nas coisas mais comezinhas da nossa vida como nas mais importantes, está sempre ao nosso lado desejoso de ser útil.
Habituemo-nos a solicitar-lhe que fale com os Anjos da Guarda das pessoas com quem falamos para que os induzam ao que desejamos. (ama, sobre o Anjo da Guarda, 2010.07.31)
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