05/07/2011

Tema para breve reflexão

Reflectindo
Autoridade da Igreja

Os Apóstolos ali presentes, recebem o mandato de ensinar todas as gentes a doutrina de Jesus Cristo: o que Ele próprio tinha ensinado com as Suas obras e as Suas palavras, o único caminho que conduz a Deus. A Igreja, e nela todos os fiéis cristãos, têm o dever de anunciar, até ao fim dos tempos, com o seu exemplo e com a sua palavra, a fé que receberam. De modo especial recebem esta missão os sucessores dos Apóstolos, pois neles recai o poder de ensinar com autoridade, já que Cristo ressuscitado antes de voltar ao Pai (...) lhes confiava deste modo a missão e o poder de anunciar aos homens o que eles próprios tinham ouvido, visto com os seus olhos, contemplado e palpado com as suas mãos, acerca do Verbo da vida. (1 Jo 1, 1)
Recordemos diante destas palavras de Cristo (cfr. Mt 28, 18-20) que a autoridade da Igreja, em ordem à salvação dos homens, vem de Jesus Cristo directamente, e que esta autoridade, nas coisas da fé e da moral, está por cima de qualquer outra da terra.
A Providência Divina preserva a Igreja para neste caso (beatificações e canonizações antigas que não seguiram os trâmites normais) não se enganar, apesar dos testemunhos falíveis dos homens.

(S. Tomás de aquino, Quodlibet, IX, q. 8 a. A 6.)

Nota:
Evidentemente que a Igreja não garante com a mesma certeza infalível algumas canonizações antigas devidas sobretudo, à devoção popular, e que os Sumos Pontífices não sancionaram explicitamente, de certos santos cujo culto não se estendeu a toda a Igreja.

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