32 Logo que estes se retiraram, apresentaram-Lhe um mudo possesso do demónio. 33 Expulso o demónio, falou o mudo, e admiraram-se as multidões, dizendo: «Nunca se viu coisa assim em Israel». 34 Os fariseus, porém, diziam: «É pelo príncipe dos demónios que Ele expulsa os demónios». 35 Jesus ia percorrendo todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino, e curando toda a doença e toda a enfermidade. 36 Vendo aquelas multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. 37 Então disse a Seus discípulos: «A messe é verdadeiramente grande, mas os operários são poucos. 38 Rogai pois ao Senhor da messe, que mande operários para a Sua messe».
Comentário:
Trabalhadores para a Tua messe!
É difícil consegui-los, Senhor!
A tarefa é enorme, esgotante e a paga... Bem, o pagamento é, de facto, extraordinário, mas, a maior parte dos convidados querem, antes, receber já, não estão dispostos a esperar, embora pagues sempre com juros elevadíssimos.
No fim e ao cabo, trabalhar na Tua messe é ter o mundo inteiro como seara, com escassos meios humanos, com inúmeras dificuldades e obstáculos, com frequentes privações, sujeitos à difamação e ao julgamento público, obedientes e rigorosos na Doutrina e com uma disponibilidade constante!
E, Tu, Senhor, queres trabalhadores!
Desculpa, Senhor, mas o que, na realidade, pedes são heróis, homens excepcionais, santos! E, desses, Senhor, vai havendo muito poucos.
Mas nada disto deve impedir-nos de rezar, de pedir como queres conscientes que não podemos nada mas que, para Ti, não há impossíveis.
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