02/07/2011

Grandeza de ânimo

Para lá do Túnel
Inicialmente, pensei não trazer aqui três nomes muito díspares, algo afastado do meu modo de pensar, ainda que actuais por motivos diversos. Logo, só deixei um, Cristo, para evitar possíveis más interpretações e porque é Semana Santa. Cristo é sempre actual para o que o crê Filho de Deus feito homem, morto e ressuscitado por nós. A epístola aos Hebreus afirma que é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Nada que igualar nem comparar nos três homens – dos quais um também é Deus – e que julguei tão diferentes, salvo não serem pessoas e pela sua relação passiva com a virtude da magnanimidade no trato recebido, ou antes o seu contrario: a mesquinhez por juízos sem misericórdia e rancorosos. Os notáveis omitidos estavam tomados de dois mundos diferentes, mas tristemente unidos por essa realidade dos censurados desde a discrepância irritada. O leitor pode procurar nomes e comprovará que tal atitude respeita a muitos.
Cristo foi maltratado na vida, na morte ignominiosa que sofreu, e continua a sê-lo nos seus seguidores. Quando Paulo caminha para Damasco para prender os cristãos, e é derrubado por uma força estranha, escuta esta voz: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ao perguntar quem fala, Jesus responde identificando-se com os seus:

Eu sou Jesus a quem tu persegues

pablo cabellos llorente [i], trad ama

2011.07.02


[i] Doutor em Direito Canónico e Ciências da Educação

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