11/06/2011

Criação, Fé e Ciência



Caminho e Luz
A debilidade do relativismo


10. O relativismo da legitimidade do autoritarismo

Antes tinha-se assinalado que os relativistas afirmam que as crenças pessoais ou culturais devem ser consideradas como certas para essa pessoa ou cultura, concluindo que isso implica não poder melhorar nada. Já que o que se crê ou faz é certo e bom, não há possibilidade de mudança para melhor.
A consequência disto é vital: justifica-se e valida-se o que seja que se acredite e faça numa sociedade, quer dizer, dá-se legitimidade e continuidade a formas autoritárias de governo e práticas cruéis existentes, as que forem.
O relativismo toma o que existe e sem mais requisito que esse afirma que é bom e verdadeiro, seja um governo genocida ou um democrático.
Mais ainda, o relativismo pressupõe que o que existe é bom e verdadeiro, que não tem possibilidade de melhorar. Por consequência, opõe-se a sistemas políticos que admitem essa possibilidade por meio de diálogos, discussão e procura de melhorias.
Já que para o relativismo o que existe, se pensa ou crê é a verdade e o bom, todo diálogo carece de sentido e não existe assim possibilidade de evitar práticas totalitárias.

eduardo garcía gaspar, conoZe, 2011.04.13, trad ama


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