Reflectir com os filhos será sempre necessário. S. Josemaria concretizava-o dizendo que há que chegar a ser amigos dos filhos; amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consulta sobre os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável. [i] Para o conseguir, é preciso passar tempo juntos, ouvi-los cada um a sós, adiantar-se para falar serenamente dos temas centrais das diferentes etapas da existência: a origem da vida, as crises da adolescência, o namoro e, sem dúvida alguma – porque é o mais importante – a vocação que Deus tem prevista para cada pessoa.
Como assinala Bento XVI, «seria muito pobre uma educação que se limitasse a dar noções e informações, deixando de lado a grande pergunta acerca da verdade, sobretudo acerca da verdade que pode guiar a vida». [ii] Os pais não devem ter medo de falar de tudo com os seus filhos, nem de reconhecer que também se enganam, que têm erros e que foram jovens: longe de lhes retirar autoridade, esta confiança torna-os mais aptos para a sua missão educativa.
m. díez
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
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