Escusado será dizer que o meu amigo foi apanhado desprevenido. “Quero falar contigo depois da Missa”, disse. Mas o rapaz não tinha acabado: “É como uma escada. Deus desceu numa escada, e Jesus é a escada que usamos para voltar para Deus.”
Recentemente descobri que um amigo meu, um colega professor, experimentou o mesmo fenómeno que eu experimentei durante anos ensinando os anos mais baixos de estudantes do liceu (graus nove e dez). Ambos tendemos para discutir mais teologia de uma forma muito mais “suave” do que alguma vez fizemos com os nossos estudantes do décimo segundo ano. Porque é que ambos sentimos que os estudantes dos nono e décimo anos têm uma maior capacidade para apreciar ideias sobre teologia mais profundas e suaves que os mais “sofisticados” estudantes do décimo segundo ano? E como se explica a resposta teologicamente profunda de uma criança do sexto ano a uma simples pergunta sobre a natureza da Missa?
Quero crer que a resposta reside numa muito real conexão entre pureza e entendimento, em particular os dons intelectuais do Espírito Santo (sabedoria, entendimento e compreensão). Os meus jovens estudantes têm uma maior inocência e mais profunda pureza que a maior parte dos estudantes mais velhos da escola. Isto é especialmente verdade no rapaz do sexto ano que tanto compreendeu acerca da Missa.
Cont./
(P. DOUGLAS MCMANAMAN, Knowledge and Purity, trad ama)
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