22/05/2023

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Mês de Maio

História das Aparições de Fátima - 10

 

Sétima aparição de Nossa Senhora

 

Local: Cova da Iria

 

Data: 15 de Junho de 1921

 

Contexto: Véspera da partida de Lúcia para o asilo do Vilar

 

D. José encontrou-se pela primeira vez com Lúcia por volta de 1920-1921 e interrogou-a acerca dos acontecimentos. Propôs-lhe deixar Fátima para ir para o Porto, porque lá ainda não era conhecida.

 

Do diário da Irmã Lúcia:

 

«De novo, em Fátima, guardei inviolável o meu segredo. Mas a alegria que senti ao despedir-me do Senhor Bispo, durou pouco tempo. Lembrava-me dos meus familiares, da casa paterna, da Cova da Iria, Cabeço, Valinhos, do poço… e agora deixar tudo, assim, de uma vez para sempre? Para ir não sei bem para onde…? Disse ao Sr. Bispo que sim, mas agora vou dizer-lhe que me arrependi e que para aí não quero ir.»

Estava nesta luta, quando foi à Cova da Iria:

«Assim solícita, mais uma vez desceste à terra, e foi então que senti a Tua mão amiga e maternal tocar-me no ombro; levantei o olhar e vi-Te, eras Tu, a Mãe bendita a dar-me a mão e a indicar-me o caminho; os Teus lábios descerraram-se e o doce timbre da tua voz restituiu a luz e a paz à minha alma: “Aqui estou pela sétima vez, vai, segue o caminho por onde o Senhor Bispo te quiser levar, essa é a vontade de Deus.”

Repeti então o meu “sim”, agora bem mais consciente do que, o do dia 13 de Maio de 1917 e enquanto de novo Te elevavas ao Céu, como num relance, passou-me pelo espírito toda a série de maravilhas que naquele mesmo lugar, havia apenas quatro anos, ali me tinha sido dado contemplar.»

 

Notas:

Boletim Bem-aventurados Francisco e Jacinta. Fátima: Postulação de Francisco e Jacinta Marto, Janeiro Março 2006

 

O Poder de Jesus

 

Jesus Cristo não podia ser mais claro como quando, segundo relata São João, disse: «O Pai, aliás, não julga ninguém, mas entregou ao Filho todo o julgamento».

O poder de julgar é um poder absoluto porque do seu exercício resultará a condenação ou a absolvição.

Sinto uma felicidade imensa por saber que este poder está nas Mãos Misericordiosas de Jesus Cristo e digo isto porque sei quanto É Magnânimo e quer que me salve, não obstante os meus erros e fraquezas. Mas, mesmo assim, que se me perdoem as palavras, desejo ter a meu lado uma Advogada que me assista na hora do julgamento, tentando como só as Mães sabem fazer trazer factos, pequenas lembranças que de alguma forma possa “adoçar” a crueza dos meus pecados.

Sim, esta Advogada quero-a, desejo-a particular, ao meu serviço permanente e, por isso mesmo a invoco permanentemente: Advogada minha esses teus olhos misericordiosos para mim volvei e não me deixeis cair em tentação. Os teus conselhos são o que de mais precioso posso ter para me ajudar converter este vale de lágrimas onde estou em permanente perigo de perecer em rios de alegria onde possa vogar tranquilo e em paz para a salvação.

Ah! E advogada Poderosa porque no Tribunal Celeste está logo abaixo do assento do Juíz Supremo. Tenho a certeza que se me vir em perigo intervirá com veemente carinho para que o castigo dos meus pecados seja mais brando ou, até talvez, anulados pelo perdão final.

 

Links sugeridos:

 

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