21/05/2023

Publicações em Maio 21



 

Mês de Maio

Minha querida Mãe do Céu, escrevo esta pequena carta para te confirmar a minha devoção e o meu amor. Posso imaginar-me a teus pés na Capelinha em Fátima a dizer-te o que me vai na alma: a alegria e felicidade que sinto por te ter a ti, como tão excelente Mãe, que te louvo e exalto como a mais excelsa criatura, a mais doce, a mais pura, a mais piedosa, a mais venerável, admirável, poderosa sempre Virgem Mãe de Deus e minha Mãe!

História das Aparições de Fátima - 9

 

Sexta aparição de Nossa Senhora

 

Local: Cova da Iria

 

Data: 13 de Outubro de 1917

 

Pessoas presentes: 50000 a 70000

 

«– Que é que Vossemecê me quer?

 

– Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar [ainda hoje] e os militares voltarão em breve para as suas casas.

 

– Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc.

 

– Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.

 

E tomando um aspecto mais triste:

 

– Não ofendam mais a Nosso Senhor que já está muito ofendido! {Se o povo se emendar, acaba a guerra e, se não se emendar, acaba o mundo.}

 

– Ainda me quer mais alguma coisa?

 

– Já não quero mais nada.

 

E, abrindo as mãos, fê-las reflectir no Sol. E enquanto se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projectar no Sol.

 

Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. São José com o Menino, pareciam abençoar o Mundo, com os gestos que faziam com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa Senhora das Dores. Nosso Senhor parecia abençoar o mundo da mesma forma que São José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo.»

Notas:

Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 180-181 (IV Memória); a secção entre parênteses retos consta do interrogatório do pároco, de 16 de outubro de 1917, em Documentação Crítica de Fátima, vol. I. Fátima: Santuário de Fátima, 1992, p. 24, e a secção entre chavetas do interrogatório do Dr. Formigão, em Documentação Crítica de Fátima, vol. I, p. 142.

 

 

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