(Re Mc, XIV…)
A Liturgia propõe para este
primeiro dia da Semana Maior da Santa Religião Católica a consideração das
negações de Pedro.
È importante que eu
considere que estou sujeito ás minhas fraquezas, debilidades, cobardias.
Se Pedro, que amava
profundamente Jesus, foi o primeiro a segui-Lo, acompanhando-O durante quase
três anos no Seu deambular por Israel, em Seu nome operou milagres e converteu
muitos, foi capaz de O negar, quanto mais Eu, pobre homem, me espanto quando o
faço.
Portanto, em vez de
considerar as negações do Príncipe dos Apóstolos, prefiro meditar no seu
arrependimento profundo e sincero, atitude que, de facto o salvou e lhe
permitiu levar a cabo a tarefa que lhe estava cometida.
Sim… arrepender-me sempre
que cair, pedir perdão e seguir em frente com coragem de recomeçar.
Certo que, como a Pedro, o Senhor
me perdoará e o meu arrendimento será, para Ele, a garantia de que vencerei.
Assim, a minha principal “preocupação”
nesta Semana que hoje começa, será de fazer contínuo exame à minha vida,
avaliando e pesando todas as coisas, grandes e pequenas, que preenchem os meus
dias.
Desejo chegar ao Domingo de
Páscoa com as mãos cheias de pequenos propósitos, simples e concretos, para que
me seja possível cumpri-los, pedindo ao Senhor a Sua ajuda sem a qual nada
conseguirei.
Reflectindo na
Semana Santa
Propósitos
Na última vez que me confessei,
fiz um propósito.
Estou muito habituado a fazer
propósitos, na verdade, não tenho feito outra coisa toda a minha vida.
É fácil.
Um propósito não é uma promessa,
mas uma intenção.
Claro, eu sou esperto.
Se faço uma promessa tenho a
obrigação de a cumprir.
Se, mais comodamente, faço um
propósito fico muito bem comigo mesmo, acho que fiz "uma grande
coisa", mas, se me "esquecer" do que me propus, não acontece
nada de mais. Apenas um "falhanço", mais um. E pronto.
E... agora? Fiz um propósito
concreto.
Vou falhar... mais uma vez?
Tu. Senhor, sabes bem, conheces
bem a minha prosápia. Peço-te - atrevo-me a pedir-te - não me "leves a
sério", e ajuda-me a ser honesto contigo e a prometer só aquilo que está
nas minhas mãos cumprir - e que é bem pouco, como sabes - o que faltar, que é
quase tudo, põe-no Tu e, assim, conseguirei.
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