A ti, que desmoralizas, repetir-te-ei uma coisa muito consoladora: a quem faz o que pode, Deus não lhe nega a Sua graça. Nosso Senhor é Pai, e se um filho lhe diz na quietude do seu coração: Meu Pai do Céu, aqui estou, ajuda-me... Se recorre à Mãe de Deus, que é Mãe nossa, vai para a frente. Mas Deus é exigente. Pede amor de verdade; não quer traidores. É preciso ser fiel a essa luta sobrenatural, que é ser feliz na terra à força de sacrifício. (Via Sacra, 10ª Estação, n. 3)
Recorrei semanalmente – e sempre que o
necessiteis, sem dar lugar aos escrúpulos – ao santo Sacramento da Penitência,
ao sacramento do perdão divino. Revestidos da graça, caminharemos por entre os
montes e subiremos a encosta do cumprimento do dever cristão, sem nos determos.
Utilizando estes recursos com boa vontade e rogando ao Senhor que nos conceda
uma esperança cada dia maior, possuiremos a alegria contagiosa dos que se sabem
filhos de Deus: Se Deus está connosco, quem nos poderá derrotar? Optimismo,
portanto. Incitados pela força da esperança, lutaremos para apagar a mancha
viscosa que espalham os semeadores do ódio e redescobriremos o mundo com uma
perspectiva jubilosa, porque saiu formoso e limpo das mãos de Deus, e
restituir-lho-emos assim belo, se aprendermos a arrepender-nos. (Amigos de Deus, 219–220)
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