Caridade 2
Felicidade
O nosso amor apoia-se na fé no amor divino. A
liberdade está integrada na fidelidade, posto que não há perseverança autêntica
sem amor. Só por esse amor se mantém a fidelidade: “enamora-te e não O
deixarás” (Caminho, 999). E com a fidelidade, a alegria, também quando surge o
sofrimento físico ou espiritual: com a fé no amor divino, um filho de Deus,
um cristão que viva vida de fé, pode sofrer e chorar: pode ter motivos para se
doer; mas, para estar triste, não (São Josemaria, “Las riquezas de la fe”, publicado em ABC,
2-XI-1969).
O nosso amor
apoia-se na fé no amor divino. A liberdade está integrada na fidelidade, posto
que não há perseverança autêntica sem amor.
A “primeira
canonização” foi a do bom ladrão. Umas poucas palavras do Senhor na cruz, a
partir de onde amava o mundo inteiro, dando a Sua vida para a salvação de todos
aqueles que aceitariam a graça, ensina-nos que fidelidade rima com felicidade. A
felicidade é fidelidade ao caminho cristão (Cfr. São
Josemaria, Amigos de Deus, 189). Com efeito, a fidelidade é um estar sempre com Jesus e nunca o deixar. No
Céu, viveremos esse grande mistério da nossa divinização, seremos mais
plenamente filhos no Filho. Dirigindo-se ao bom ladrão, profetiza nosso Senhor:
«hodie mecum eris in paradiso» (Lc 23,43): estará nesse mesmo dia com Jesus no paraíso.
Paraíso é uma
palavra de origem persa que significa jardim ou parque: está carregada de um
sentido de felicidade. Daqui que o Génesis fale do jardim do Éden (Cfr. Gn 2,8). Na boca de Jesus,
anunciar o paraíso ao bom ladrão é também um modo de lhe dizer que o espera, a Seu
lado e de modo imediato, a felicidade. “Com São José, o cristão aprende o
que é ser de Deus e estar plenamente entre os homens, santificando o mundo.
Tratai José e encontrareis Jesus. Tratai José e encontrareis Maria, que encheu
sempre de paz a amável oficina de Nazaré” (Cristo que passa,
56).
Guillaume Derville
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