Vida de Maria
O nascimento de Jesus
A VOZ DO MAGISTÉRIO
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Seguindo, pois, os Santos
Padres, todos a uma voz ensinamos que há-de confessar-se um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus
Cristo, o mesmo perfeito na divindade e o mesmo perfeito na humanidade,
verdadeiramente Deus e o mesmo verdadeiramente homem de alma racional e de
corpo, consubstancial com o Pai enquanto à divindade e o mesmo consubstancial
connosco enquanto à humanidade,
semelhante em tudo a nós, excepto no pecado [ Hb 4, 15]; gerado do Pai
antes dos séculos enquanto à divindade e o mesmo, nos últimos dias, por nós e
para nossa salvação, gerado de Maria Virgem, mãe de Deus, enquanto à
humanidade; que se há-de reconhecer um só e mesmo Cristo Filho Senhor unigénito
em duas naturezas, sem confusão, sem alteração, sem divisão, sem separação; de
modo algum apagada a diferença de naturezas por causa da união, mas
conservando, antes, cada natureza a sua propriedade e concorrendo numa só
pessoa e numa só hipóstasis, não quebrado ou dividido em duas pessoas, mas um
só e mesmo Filho unigénito, Deus Verbo Senhor Jesus Cristo, como dos primórdios
acerca d’Ele nos ensinaram os profetas e o próprio Jesus Cristo e no-lo
transmitiu o Símbolo dos Padres».
Concílio Ecuménico de
Calcedónia, sessão 5 (22-X-451). Definição das duas naturezas de Cristo (Denz
301-302).
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