Fidelidade 1
Uma fidelidade que
se renova
A festa de São José
coloca diante dos nossos olhos a beleza de uma vida fiel. José confiava em
Deus: por isso pôde ser o seu homem de confiança na terra para cuidar de Maria
e de Jesus e é, a partir do Céu, um pai bom que cuida da nossa fidelidade.
São José, vir
fidelis et iustus (Cfr. Pv 28,20), era fiel e justo pelo amor que enchia a sua alma e o fazia amar os
caminhos que a Providencia divina tinha traçado para ele. “José abandonou-se
sem reservas nas mãos de Deus, mas nunca recusou refletir sobre os
acontecimentos e, assim, pôde alcançar do Senhor esse grau de inteligência das
obras de Deus, que é a verdadeira sabedoria. Deste modo aprendeu, pouco a
pouco, que os desígnios sobrenaturais têm uma coerência divina que está, por
vezes, em contradição com os planos humanos” (São Josemaria, Cristo que passa, 42). São José deve ter
renovado a sua fidelidade ao longo do andar humano do Verbo divino: na surpresa
da anunciação, durante o censo em Belém, ao enfrentar a fuga para o Egipto, e
também quando o menino esteve perdido em Jerusalém e o encontrou no templo...
Com obediência inteligente, rápida e alegre, fez o que Deus lhe pediu.
SÃO JOSÉ «APRENDEU,
POUCO A POUCO, QUE OS DESÍGNIOS SOBRENATURAIS TÊM UMA COERÊNCIA DIVINA, QUE
ESTÁ, ÀS VEZES EM CONTRADIÇÃO COM OS PLANOS HUMANOS» (SÃO JOSEMARIA)
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