Evangelho: Mc 7, 14-23
14 Chamando de novo a multidão, dizia:
«Ouvi-me todos e procurai entender. 15 Nada há fora do homem que, entrando
nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro.
16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça.» 17 Quando, ao deixar a multidão,
regressou a casa, os discípulos interrogaram-no acerca da parábola. 18 Ele
respondeu: «Também vós não compreendeis? Não percebeis que nada do que, de
fora, entra no homem o pode tornar impuro, 19 porque não penetra no coração mas
sim no ventre, e depois é expelido em lugar próprio?» Assim, declarava puros
todos os alimentos. 20 E disse: «O que sai do homem, isso é que torna o homem
impuro. 21 Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus
pensamentos, as prostituições, roubos, assassínios, 22 adultérios, ambições,
perversidade, má fé, devassidão, inveja, maledicência, orgulho, desvarios. 23 Todas
estas maldades saem de dentro e tornam o homem impuro.»
Comentário:
Moisés tinha dado ao povo
uma completíssima legislação o que se compreende dada a falta de cultura -
pouco mais que nómadas selvagens - do povo israelita.
Com
base no Decálogo foi construindo esse acervo legislativo que continha os
princípios básicos do indispensável para regular a vida social.
Com
o tempo, os Doutores da Lei e, principalmente os fariseus, foram “misturando”
as coisas levando o povo ignaro a considerar que tudo era a Lei de Deus e, como
tal, rigorosamente observado.
O
erro dos chefes e guias é muito grave porque leva outros a errarem.
A
Deus o que é de Deus, aos homens o que é dos homens.
(AMA, comentário sobre Mc 7, 14-23,
22.10.2016)
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