Evangelho: Mc 3, 7-12
7 Jesus retirou-se para o mar com os discípulos. Seguiu-o uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia, 8 de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de Sídon, uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia. 9 E disse aos discípulos que lhe aprontassem um barco, a fim de não ser molestado pela multidão, 10 pois tinha curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para lhe tocarem. 11 Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus!» 12 Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.
Comentário:
A
atracção que Jesus Cristo exerce sobre as pessoas arrasta-as ultrapassando
quaisquer obstáculos que possam surgir como, por exemplo, as distâncias que têm
de percorrer, a escassez de alimentos… o que for.
Quem
assim procede o que procura?
Qual
a força que o move?
Bem…
procuram Quem os ensine, quem lhes dê esperança e confiança, e, também, Quem
possa curar os males – do corpo ou da alma -que os afligem.
A
força? Pois a força vem exactamente de uma fé crescente naquele que lhes tem
provado que tudo pode e que só quer o bem pessoal de todos e cada um.
Em
que são diferentes esses contemporâneos Cristo e nós próprios?
Diferentes?
Em nada, temos a mesma Fé e confiança no Senhor, mas, talvez, por vezes, nos
deixemos vencer por pequenas dificuldades de pouca monta que se levantam à
nossa frente, - porque está a chover, faz muito frio ou calor, temos uma outra
ocupação que não queremos interromper – mas… na maior parte das vezes, fruto ou
consequência do nosso comodismo, preguiça e falta de zelo.
(AMA
Comentário sobre Mc 3, 7-12, 19.01.2017)
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