(Cfr. Lc 8, 49-56)
Como somos
pequenos… e fracos… e débeis… Tantas coisas que nos afectam o espírito e
condicionam a vontade!
Por vezes há como
que um alheamento da realidade, pretendemos conseguir resolver as dificuldades
ignorando-as, na esperança, fútil, que elas se resolvam por si mesmas.
Outras vezes
dizemos para nós mesmos que já rezámos pelo assunto – até fizemos uma novena –
e, portanto, tudo se resolverá.
Que tentação!
‘Já rezaste… deixa
lá…’
O maligno sabe muito bem por onde pegar, e, embora não possa
conhecer o nosso íntimo, pelos sinais exteriores apercebe-se da nossa
fragilidade, talvez momentânea, e não perde ocasião de a aproveitar.
«Os espíritos imundos não podem conhecer a natureza dos nossos
pensamentos. Unicamente lhes é dado adivinhá-los mercê de indícios sensíveis,
ou examinando as nossas disposições, as nossas palavras ou as coisas que
indicam uma propensão da nossa parte. Ao invés o que não exteriorizamos e
permanece oculto nas nossas almas, é-lhes totalmente inacessível. Inclusive os
próprios pensamentos que eles nos sugerem, o acolhimento que lhes damos, a
reacção que nos causam, tudo isto não o conhecem pela própria essência da alma
(...) mas, em todo o caso, pelos movimentos e manifestações externas. [1]
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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