Não estás sozinho. Nem tu nem eu podemos
encontrar-nos sozinhos. E, menos ainda, se vamos a Jesus por Maria, pois é uma
Mãe que nunca nos abandona. (Forja,
249)
É a hora de recorreres à tua Mãe bendita do Céu, para que te acolha
nos seus braços e te consiga do seu Filho um olhar de misericórdia. E procura
depois fazer propósitos concretos: corta de uma vez, ainda que custe, esse
pormenor que estorva e que é bem conhecido de Deus e de ti. A soberba, a
sensualidade, a falta de sentido sobrenatural aliar-se-ão para te sussurrarem:
isso? Mas se se trata de uma circunstância tonta, insignificante! Tu responde,
sem dialogar mais com a tentação: entregar-me-ei também nessa exigência divina!
E não te faltará razão: o amor demonstra-se especialmente em coisas pequenas.
Normalmente, os sacrifícios que o Senhor nos pede, os mais árduos, são
minúsculos, mas tão contínuos e valiosos como o bater do coração.
Quantas mães conheceste como protagonistas de um acto heróico,
extraordinário? Poucas, muito poucas. E contudo, mães heróicas, verdadeiramente
heróicas, que não aparecem como figuras de nada espectacular, que nunca serão
notícia – como se diz – tu e eu conhecemos muitas: vivem sacrificando-se a toda
a hora, renunciando com alegria aos seus gostos e passatempos pessoais, ao seu
tempo, às suas possibilidades de afirmação ou de êxito, para encher de felicidade
os dias dos seus filhos. (Amigos
de Deus, nn 134–135)
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